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“Nosso país não pode mais esperar”, diz Bolsonaro a ministros

Mensagem foi postada pelo presidente nesta terça-feira (8/1), no Twitter, horas antes da 2ª reunião ministerial

atualizado

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Rafael Carvalho / Ascom Casa Civil
Reunião ministerial
1 de 1 Reunião ministerial - Foto: Rafael Carvalho / Ascom Casa Civil

O presidente Jair Bolsonaro (PSL ) se reúne nesta terça-feira (8/1) com o Conselho de Ministros. Ele planeja conversar sobre as ações prioritárias que pretende executar até o fim do mês, eventuais medidas para redução de gastos e planos. É a segunda reunião em menos de uma semana. A primeira foi no dia 2.

Na sua conta no Twitter, logo cedo, o presidente disse que vai ouvir cada ministro sobre os planos, propostas de enxugamento das pastas e medidas de rápida implementação. De acordo com ele, o “país não pode mais esperar”.

É a segunda reunião em cinco dias. A primeira foi no último dia 3, também no Palácio do Planalto, quando o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, defendeu a redução de gastos, o corte de pessoal e a busca por diálogo com a oposição e o Congresso Nacional.

“Em menos de duas semanas de governo, mais uma reunião para ouvir cada um dos ministros sobre os planos, propostas de enxugamento das pastas e medidas de rápida implementação. Nosso país não pode mais esperar. Logo, novidades na linha que o brasileiro sempre exigiu.”

A reunião do Conselho de Ministros, que engloba a equipe inteira, está marcada para as 9h no Palácio do Planalto. A última durou cerca de quatro horas.

Previdência
A expectativa é que seja discutida a reforma da Previdência cujo texto, elaborado pela equipe econômica, deve ser enviado ao Congresso Nacional. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, a primeira reunião foi de alinhamento e definição de tarefas.

Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, recebeu de Bolsonaro a tarefa de definir os principais pontos do texto que o governo pretende encaminhar aos parlamentares neste semestre.

Para o presidente, a proposta deve incluir a fixação de idade mínima, de forma gradual para aposentadoria. Assim, os homens teriam piso de 62 anos e mulheres, de 57.

Outra missão repassada a todas as pastas foi uma lista de medidas que cada ministro pretende colocar em prática já nas próximas semanas, além de uma varredura nas contas de cada uma delas e a análise, principalmente, dos gastos feitos nos últimos dias da gestão Michel Temer.

A equipe de Bolsonaro identificou “uma movimentação incomum de exonerações e nomeações e recursos destinados a ministérios”.

Com isso, o recado para os ministros foi o levantamento de atos e gastos dos últimos 30 dias. Pelo menos parte desses relatórios deve ser apresentada no encontro desta terça-feira. (Com informações da Agência Brasil)

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