No Grand Slam de jiu-jitsu, Bolsonaro volta a criticar o Mais Médicos
Presidente eleito cobrou prefeitos que preferem profissionais cubanos. Ele participou de entrega da premiação realizada na Arena Carioca
atualizado
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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, acompanhou no fim da manhã deste domingo (18/11) a etapa carioca do Grand Slam de jiu-jitsu. Ele participou da premiação e, durante entrevista à imprensa, voltou a criticar o programa Mais Médicos, ao ser questionado sobre o assunto.
Bolsonaro cobrou gestores municipais que abriram mão de profissionais brasileiros para contratar médicos de formação originada em Cuba e afirmou que o Brasil não pode ser “conivente” com o que considera ser trabalho “análogo à escravidão”. “É uma questão humanitária”, disse.
O presidente eleito destacou que o atual governo já está tomando providências para assegurar o atendimento médico à população, após Cuba abandonar o programa em andamento no Brasil, e disse que ainda estuda quais medidas podem ser adotadas. “Eu não sou presidente. No dia 1º [de janeiro de 2019] eu vou apresentar… Se bem que o governo Temer já está trabalhando nesse sentido. É justo confiscar 70 ou 80% do salário de uma pessoa? Não é justo”, afirmou.
Jiu-jitsu
Convidado por organizadores do Abu Dhabi Grand Slam, o presidente eleito chegou à Arena Carioca por volta das 11h20 deste domingo para acompanhar a terceira etapa do circuito mundial.
Ele participou da entrega da premiação da faixa adulto e, posteriormente, comentou em uma rede social a importância da prática esportiva.
Como professor formado na Escola de Educação Física do Exército tenho consciência do valor do esporte na vida de todos: empregabilidade, auxiliando na saúde e no combate à criminalidade e drogas. Dada tamanha importância, buscamos soluções que correspondam aos futuros desafios.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 18 de novembro de 2018