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Na Câmara, Eduardo Bolsonaro diz que Macron é “moleque”

Para o deputado, o francês saiu derrotado do encontro do G7 ocorrido no último final de semana: “Deram um tapa na sua cara”

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Cerimônia de posse Câmara dos Deputados
1 de 1 Cerimônia de posse Câmara dos Deputados - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse nesta terça-feira (27/08/2019) que o presidente da França, Emmanuel Macron, é um “moleque” que teria se utilizado de informações falsas para atacar a soberania brasileira e melhorar sua popularidade entre o eleitorado francês.

As declarações do deputado, filho do meio do presidente Jair Bolsonaro (PSL), aconteceram nesta tarde, durante reunião da Comissão Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Eduardo tenta a vaga de embaixador do Brasil em Washington prometida pelo pai.

Eduardo disse que países europeus “não têm a mínima moral para exigir de nós a preservação da Amazônia” e que Macron tem feito “molecagem com o Brasil”. “Quando o presidente tem baixa popularidade, tanta atrair um tema para unir seus nacionais. Macron está buscando fazer da nossa Amazônia uma questão política”, declarou.

Para o deputado, Macron saiu derrotado do encontro do G7 ocorrido no último final de semana. Isso, segundo Eduardo, teria ficado evidenciada na declaração final do encontro, onde não constaria referência à situação da floresta amazônia. Eduardo entendeu que o líder francês “foi rechaçado por todos os membros do G-, que fizeram questão de dar um tapa na cara do Macron”.

O filho zero 3 do presidente ainda endossou a proposta do deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP) de uma moção de repúdio ao presidente da França. “Eu quero crer que governo e oposição estarão juntos aprovando esse repúdio a esse moleque, presidente francês”, declarou.

Fundo Amazônia
Eduardo Bolsonaro defendeu a proposta do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de usar recursos do Fundo Amazônia para indenizar fazendeiros cujas terras ficam em zonas protegidas, o que os obriga a preservar, segundo o deputado, 80% de suas propriedades.

“Imagina o Estado chegando para você e falando ‘a partir de agora 80% da sua fazenda tem de ser preservada e não tem nada em troca, beleza?'”, falou, explicando então a proposta de “utilizar dinheiro do fundo amazônico para indenização desses fazendeiros, que, ao lado dos militares, são os que falam com maior propriedade da preservação da nossa Amazônia”.

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