Mourão: “Caso Flávio afeta Bolsonaro como pai, mas não o governo”
Atual presidente em exercício reiterou que a polêmica não irá influenciar negociação da reforma da Previdência no Congresso
atualizado
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Ao deixar o Palácio do Planalto no primeiro dia como presidente em exercício, nesta segunda-feira (21/1), Hamilton Mourão voltou a falar que o caso envolvendo as movimentações financeiras do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), não afetam o governo.
“O governo não. Pode preocupar o presidente como pai em relação ao filho, todos nós nos preocupamos com nossos filhos, que talvez é isso aí, apesar de ele não ter me dito nada a respeito”, disse, ao ser questionado se o silêncio do presidente sobre o caso de Flávio Bolsonaro preocuparia.
Além disso, Mourão negou que a polêmica influencie o governo na negociação da reforma da Previdência no Congresso.
Mais cedo, o vice-presidente chegou a afirmar que decreto que autoriza a posse de armas de fogo, uma das principais promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro, não é visto por ele como uma medida de combate à violência, mas sim “cumprimento de promessa de campanha e que vai ao encontro aos anseios, em grande parte, de parte de eleitorado dele”.
Bolsonaro está em viagem a Davos, na Suíça, para o Fórum Econômico Mundial, devendo retornar no fim da semana para ser operado em São Paulo na próxima segunda-feira (28), para a retirada da bolsa de colostomia.