Mourão: Bolsonaro mostrará em Davos que não é “Átila, o huno”
Segundo o presidente em exercício, a recomendação dada pelo titular da Presidência na sua ausência é: “Prudência e caldo de galinha”
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai mostrar, no Fórum Econômico Mundial, de Davos, na Suíça, onde ficará até quinta-feira (24/1), que não é “Átila, o huno”. A afirmação é do presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, em alusão ao conquistador da Europa do século 5, conhecido por ser um bárbaro e cruel.
“O discurso do presidente vai ser em cima das reformas da área econômica, reforma da Previdência. E também mostrar que ele não é o Átila, o huno. É mais um brasileiro, que nem nós”, comparou Mourão.
Ao chegar nesta segunda-feira (21) a Davos, Bolsonaro resumiu o que pretende fazer durante sua participação no fórum: atrair investimentos, especialmente na área do agronegócio, sem viés ideológico.
Mourão disse que conversou rapidamente com Bolsonaro por mensagem de celular, pois ele viajou nesse domingo (20) à noite para a Suíça. “Ele mandou ‘zap’, dizendo que chegou bem”, disse o vice. Segundo ele, a recomendação de Bolsonaro durante este período em que o substitui foi simples. “Prudência e caldo de galinha”, relatou.
O presidente em exercício negou qualquer desgaste no governo em decorrência das investigações em torno das movimentações atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente.
“Esse problema é do senador [eleito] Flávio Bolsonaro. O governo não [fica preocupado], pode preocupar o presidente como pai em relação ao filho. Todos nós nos preocupamos com nossos filhos”, encerrou.