Correção: é impossível dizer que menina recusou cumprimentar Bolsonaro
Crianças acenavam e abraçavam o presidente. Uma delas, ao ser abordada, cruzou os braços e fez sinal de negativo
atualizado
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Ao contrário do que publicou o portal do Estadão, e que foi repercutido pelo Metrópoles, na sexta-feira (19/04/19), não é possível dizer que uma menina se recusou a cumprimentar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante um evento na última quarta-feira (17/04/19).
O próprio Bolsonaro divulgou um vídeo em sua conta no Twitter do momento em que cumprimenta crianças da Escola Classe 1 da Estrutural, região da periferia de Brasília, e Yasmin – nome identificado no crachá – se nega a estender a mão para ele. As informações são do Estadão.
Segundo explicação veiculada pelo jornal, a suposta recusa ocorreu logo após o presidente questionar as crianças se elas seriam torcedoras do Palmeiras, time de coração de Bolsonaro. Teria sido nesse contexto, portanto, a recusa. O momento ocorre aos 28 segundos do vídeo.
“Ensina a criança o caminho que deve andar e mesmo quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22:6). Vamos cuidar do futuro do Brasil! ?? pic.twitter.com/RFrWooMuoS
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 19 de abril de 2019
Situações semelhantes
Em 1979, a menina Raquel Coelho Menezes de Souza, de 4 anos, se negou a cumprimentar o então presidente João Baptista Figueiredo durante uma parada cívico-militar no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.
Veja:
Ao publicar o vídeo feito no Planalto, Bolsonaro citou um versículo do livro bíblico de Provérbios: “Ensina a criança o caminho que deve andar e mesmo quando for velho, não se desviará dele”. Na postagem, ele ainda escreve “vamos cuidar do futuro do Brasil!”.