metropoles.com

Marina minimiza queda de 5 pontos em pesquisa Datafolha

Candidata participa de sabatina nesta terça-feira (11). “Pesquisa é o retrato de um momento”, afirmou

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Santa Rosa/Especial para o Metrópoles
Marina Silva
1 de 1 Marina Silva - Foto: Vinícius Santa Rosa/Especial para o Metrópoles

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta terça-feira (11/9) que não considera a queda de cinco pontos na pesquisa do Datafolha de intenção de voto um “balde de água fria” em sua campanha. “Pesquisa é o retrato de um momento. As candidaturas têm que fazer o debate, apresentar suas propostas, e continuo fazendo meu trabalho. Ontem (segunda-feira) estive na Bahia, e fui muito bem recebida. Na Bahia estou em primeiro lugar. Quando as pesquisas se colocavam favoráveis, eu dizia a mesma coisa. Não dá para saber se é (balde de água) fria ou quente”, afirmou Marina, ao participar de uma sabatina no jornal “O Globo”, no Rio.

A pesquisa do Datafolha divulgada na segunda-feira, 10, mostrou que Marina passou dos 16% do levantamento anterior, de 21 de agosto, para 11%. Foi o primeiro levantamento do instituto desde que a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso pela Lava Jato, foi rejeitada pela Justiça Eleitoral, e também desde que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado. Na sondagem do Datafolha, Bolsonaro passou de 22% para 24%. Ciro Gomes (PDT) subiu de 10% para 13%. Geraldo Alckmin (PSDB) apareceu com 10%; Fernando Haddad (PT), com 9%.

A pesquisa Datafolha tem margem de erro de dois pontos porcentuais e nível de confiança de 95%. Foram ouvidos 2.804 eleitores nesta segunda-feira, 30, em 197 municípios de todas as regiões do País. A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo BR-02376/2018. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

Ao responder a uma pergunta sobre a falta de alianças em torno de seu nome, e o prejuízo disso para a campanha, Marina disse: “A questão do tempo de TV tem um peso. Algumas candidaturas têm um tempo enorme. Agora, não fazer as alianças é uma escolha que tem a ver com a coerência. Quero ganhar ganhando, não perdendo. Não dá pra dizer ‘vou ser intolerante com a corrupção’ e ter 500 anos de Lava Jato no palanque. Os que criaram o problema não vão resolver o problema. Essa é minha jornada desde 2010. Precisamos quebrar a polarização. Vou continuar apostando na postura do brasileiro, que quer mudança. Não acho que não seja competitiva. É a única esperança de mudar o Brasil de fato.”

Ao falar da dificuldade de conquistar o eleitorado feminino, afirmou que seu discurso ainda não chegou a todas as mulheres. “Quando eu dialogo com elas, sinto um acolhimento enorme. É importante que cada vez mais as mulheres saibam que estou comprometida com a educação de qualidade, que devemos ter educação de tempo integral, para a mãe trabalhar e estudar, que tenhamos cobertura de creche de zero a quatro anos, e que 50% das nossas crianças possam ser alcançadas”, disse.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?