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Major Olímpio sobre PSL na Câmara: “Prefiro pensar que foi estratégia”

Líder do PSL no Senado estranhou apoio do partido à emenda que torna gastos obrigatórios: “Se foi vacilo, teremos que nos desdobrar”

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Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados
1 de 1 - Foto: Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados

O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), disse que ainda não entendeu o motivo de seu partido ter apoiado a aprovação em dois turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo, que torna o orçamento mais engessado para a gestão do governo, pois classifica como obrigatórios o pagamento uma série de despesas.

“Eu ainda não entendi. Prefiro pensar que foi estratégia. Se foi vacilo, teremos que nos desdobrar aqui no Senado para barrar esta proposta”, disse o líder do partido do presidente da República.

A matéria foi aprovada em votação relâmpago e só entrou na pauta de votação no início da noite. A Câmara aprovou em dois turnos a proposta, com 448 votos em primeiro turno e 453 no segundo turno. A medida representa derrota para o governo, que busca flexibilizar o orçamento. No Senado, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que colocará a proposta em votação “o mais rápido possível”, e sinalizou apoio à proposta.

“Eu não posso pensar que foi inocência. Não há ninguém que chegue a ser líder na Câmara sem que tenha enganado pelo menos 50 mil eleitores”, disse o líder.

Coerência
Até o filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro votou a favor da medida e disse considerar que a proposta não é contra o governo e que nunca foi interesse do presidente ser contra a proposta. Segundo o deputado, ao votar a favor, ele “manteve a coerência.

“Nunca foi pauta do governo Bolsonaro fazer o Legislativo de refém através de emendas orçamentárias. Quando deputado @jairbolsonaro apoiou a PEC do orçamento impositivo. Mantemos a coerência. Vitória do Legislativo e da independência entre os Poderes”.

Na votação, o líder do governo na Câmara, deputado Victor Hugo (PSL-GO) também negou que a pauta é contrária ao interesse do governo e encaminhou voto a favor. Já a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), não seguiu a mesma orientação do filho do presidente e do líder governista. Ela foi um dos poucos votos contrários à proposta.

Atualmente, cerca de 90% do Orçamento de R$ 1,4 trilhão já é composto de gastos obrigatórios, como Previdência, salários e gastos com educação. O restante – R$ 137 bilhões – é despesa discricionária, que pode ser cortada.

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