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Maia ataca Moro: “Funcionário de Bolsonaro” e “copia e cola” projeto

Presidente da Câmara desautorizou ministro da Justiça e o acusou desrespeita acordo feito com presidente de priorizar reforma da Previdência

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
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1 de 1 Rodrigo-Maia2 - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acusou nesta quarta-feira (20/3) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de desrespeitar um acordo feito com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Cobrado publicamente pelo ministro a colocar em discussão o pacote anticrime apresentado no mês passado, Maia o desautorizou e o acusou de “copiar” outro projeto que já tramita na Casa.

“Moro está desrespeitando acordo meu com o governo. Nosso acordo é priorizar a reforma da Previdência. Espero que ele entenda que hoje ele é ministro de Estado. Ele está abaixo do presidente. Eu já disse a ele que esse projeto vai ser posterior à Previdência”, reagiu Maia.

Mais cedo, Moro participou do lançamento da Frente Parlamentar da Segurança, a bancada da bala, e disse que conversaria com o presidente da Câmara para que reavaliasse a decisão de criar um grupo para discutir a sua proposta por 90 dias antes de enviá-lo a uma comissão da Casa.

A medida foi vista como uma forma de “travar” a tramitação do projeto. “Vou conversar respeitosamente com o presidente da Casa”, disse Moro.

“Funcionário do presidente Bolsonaro?”, reagiu Maia ao ser questionado se havia conversado com Moro sobre o tema. “Converso com o presidente Bolsonaro e se o presidente Bolsonaro quiser, conversa comigo. Eu fiz aquilo que acho correto. O projeto é importante. Aliás, ele está copiando projeto do ministro Alexandre de Morais, copia e cola. Então têm poucas novidades no projeto dele”, disse Maia, em referência a uma outra proposta discutida no ano passado por uma comissão de juristas presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Situação ruim
Questionado se estava irritado com a declaração, Maia afirmou que o ministro conhece “pouco a política”. “Não estou irritado, mas acho que ele conhece pouco a política”, afirmou. “Ele está confundido as bolas. Ele não é presidente da República. Não foi eleito para isso. Tá ficando uma situação ruim para ele”, afirmou.

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