Maia: empresários devem dividir “conta” da reforma tributária
O presidente da Câmara criticou falta de participação da classe empresarial nos esforços para tirar o país da recessão
atualizado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (18/02/2020) que o país só terá crescimento econômico robusto se mexer no sistema de impostos. “A reforma tributária é o único caminho para o Brasil crescer. O Brasil só vai crescer 3%, 4% de forma sustentável se a gente fizer a tributária”, afirmou à imprensa, na chegada dele à Casa. E cobrou ajuda dos empresários para dividirem parte do sacrifício que vem sendo imposto à sociedade e aos servidores públicos.
Maia destacou que, apesar da aprovação da reforma da Previdência, e do interesse do governo federal em fazer uma reforma administrativa, os empresários ainda não serão afetados.
“A conta está toda concentrada na base da sociedade e nos servidores públicos. Os empresários não vão ajudar? Não é justo”, completou.
A comissão mista da reforma tributária começa a sair do papel. Nesta terça, a Secretaria do Congresso Nacional afirmou que parlamentares já estão sendo indicados pelas lideranças partidárias para compor o colegiado.
Entre os 50 congressistas — 25 para a Câmara dos Deputados e 25 para o Senado Federal — foram indicados 16 senadores e 18 deputados. Até a noite da última quinta (13/02/2020), apenas 10 membros haviam sido designados — sete deputados e três senadores.
Os senadores já indicados são Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), Randolfe Rodrigues (REDE-AP), Kátia Abreu (PDT-TO), Eliziane Gama (Cidadania-MA), José Serra (PSDB-SP), Roberto Rocha (PSDB-MA) — presidente do colegiado –, Tasso Jereissati (PSDB-CE), Major Olímpio (PSL-SP), Omar Aziz(PSD-AM), Angelo Coronel (PSD-BA), Otto Alencar (PSD-BA), Marcos Rogério (DEM-RO), Chico Rodrigues (DEM-RR), Wellington Fagundes (PL-MT), Reguffe (Podemos-DF) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR).
Os deputado nomeados até agora para o grupo são Afonso Florence (PT-BA), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), Marcelo Ramos (PL-AM), Hugo Leal (PSSD-RJ), Hildo Rocha (MDB-MA), Vitor Lippi (PSDB-SPS), Tadeu Alencar (PSB-PE), Mauro Benevides Filho (PDT-CE), Luis Miranda (DEM-DF), Léo Moraes (Podemos-RO), Santini (PTB-RS), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Glaustin(PSC-GO), Paula Belmonte (Cidadania-DF), Alexis Fonteyne (NOVO-SP), Luís Tibé (Avante-MG), Marreca Filho (Patriota-MA) e Enrico Misasi (PV-SP).