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Maia diz que Câmara deve avançar em projetos de segurança pública

Além do pacote Anticrime, do ministro Sergio Moro, Casa deve analisar projetos do ministro do STF Alexandre de Moraes

atualizado

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rodrigo Maia na Câmara dos Deputados
1 de 1 Rodrigo Maia na Câmara dos Deputados - Foto: Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira (07/08/2019) que a Casa deve avançar nos projetos de segurança pública e combate ao crime organizado que foram apresentados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em conjunto com o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro. As propostas foram tema de encontro entre Maia, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e Moraes, no Palácio do Alvorada, nesta manhã.

“Agora está terminando a Previdência, a gente deve avançar no projeto do ministro Alexandre (de Moraes) junto com o projeto do governo, que foi encaminhado pelo presidente e pelo ministro (Sergio) Moro”, disse Maia ao chegar na Câmara dos Deputados.

Moraes presidiu, no ano passado, uma comissão de juristas na Câmara responsável por apresentar em junho daquele ano projetos que visam a aperfeiçoar o combate à criminalidade. Como o assunto coincide com o do pacote anticrime de Moro, a ideia de Maia é que as propostas tramitem conjuntamente.

Segundo Maia, o encontro com Bolsonaro serviu para que o ministro do Supremo pudesse contar sobre o trabalho da comissão de juristas, assim como o conteúdo dos projetos apresentados em 2018. “Achei que seria bom o ministro falar com o presidente, o que significou o trabalho da comissão e o que tem dentro das propostas que foram apresentadas à Câmara, coordenado pelo ministro”, disse o presidente da Câmara.

Perguntado se o café da manhã com Bolsonaro e a aprovação em segundo turno da reforma da Previdência apontaria para uma reaproximação entre o Congresso e o Planalto, Maia respondeu que sempre se “manteve o diálogo” e que, apesar de conflitos com o governo, houve “respeito institucional”. Ele destacou que a reforma da Previdência não deixou de tramitar em função desses momentos de “estresse”.

“Nem nos momentos mais agudos de estresse, em março, abril, em nenhum momento a gente parou de tramitar a reforma da Previdência, trabalhou por ela. É demonstração de que a gente não vai misturar o que é de interesse da sociedade brasileira com qualquer conflito político que possa ocorrer no futuro”, disse.

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