Jungmann: sistema de GPS acompanhará presidenciáveis
Segundo ministro, centro de inteligência em Brasília que vai coordenar ações de segurança no primeiro e segundo turno das eleições
atualizado
Compartilhar notícia
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, teve uma reunião com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, nesta terça-feira (18/9) para tratar do centro de inteligência em Brasília que vai coordenar ações de segurança no primeiro e segundo turno das eleições em todo o país, inclusive com o monitoramento da localização dos presidenciáveis em tempo real. O diretor-geral da Polícia Federal, Rogerio Galloro, também participou do encontro com Rosa, que ocorreu no gabinete da ministra no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).
O centro começará a funcionar sete dias antes do primeiro turno da eleição, que acontece no dia 7 de outubro, e fechará alguns dias após o segundo turno, que acontece no dia 28 de outubro.
“Nós vamos saber online o que estará acontecendo, onde há conflitos, onde tem necessidade da PF estar lá”, explicou Jungmann durante conversa com jornalistas.
Ele disse ainda que o centro acompanhará a localização dos candidatos à Presidência da República constantemente através de sistema de GPS que será colocado em pessoas próximas aos presidenciáveis e de integrantes da Polícia Federal responsáveis pela segurança.
Após o atentado ao candidato Jair Bolsonaro (PSL), que foi esfaqueado, Jungmann afirmou que não houve nenhum problema até o momento com a segurança dos demais candidatos. “Não temos tido maiores notícias de problemas. Eu, inclusive, coloquei para a PF a necessidade de fazer informes periódicos da campanha, se candidato está seguindo normas de segurança, e isso também foi levado aos candidatos. Há maior preocupação tanto dos candidatos em cumprir regras de segurança, quanto das equipes.”
Crime organizado
Jungmann disse que está sendo feita uma triagem e um levantamento em conjunto com o TSE para apurar possíveis candidatos financiados pelo crime organizado. “Não podemos permitir a formação de uma bancada do crime. E, se por acaso eles vierem a se eleger, vamos caçá-los e puni-los”, disse Jungmann.
Ele não soube explicar, no entanto, quais seriam os critérios ou o embasamento jurídico para a definição deste tipo de candidato.