Joice Hasselmann troca farpas com Alexandre Padilha no Twitter
No texto de seu blog “resgatado” pelo petista, ela zomba uma eventual candidatura de Bolsonaro à presidência em 2014: “piada pronta”
atualizado
Compartilhar notícia
A líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), respondeu o deputado e ex-ministro dos governos petistas, Alexandre Padilha (PT-SP) após ele resgatar um texto em que Joice zomba a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República.
Padilha republicou, em sua conta no Twitter, uma postagem do ator José de Abreu com o link para o texto de Joice, postado há quase cinco anos. Ela respondeu o tuíte, dizendo que errou na avaliação que agora considera Bolsonaro “decente e corajoso”. “Já você, dizia que Lula era honesto. Minha aposta virou presidente. Seu ‘honesto’, virou presidiário”, completou ela.
Padilha foi ministro das Relações Institucionais do segundo mandato de Lula, entre 2009 e 2010. Em janeiro de 2011, virou ministro da Saúde do governo de Dilma Rousseff, cargo que ocupou até fevereiro de 2014.
Pra você ver como às vezes erramos na avaliação. Conheci @jairbolsonaro e vi o qto ele é decente e corajoso. Fiz campanha por ele, rodei esse país com um guerreiro. Já você, dizia que Lula era honesto. Minha aposta virou presidente. Seu “honesto” virou presidiário.
— Joice Hasselmann (@joicehasselmann) 23 de março de 2019
No texto, já deletado por ela de seu blog, mas ainda disponível na internet, Joice diz que candidatura de Bolsonaro pelo PP, partido em que o então deputado pertencia à época, era uma “piada”.
“Digo isto não porque abomino a maioria das ideias, as posturas, a atitude e o jeito de fazer política do deputado Bolsonaro”, escreveu Joice em 5 de maio de 2014. “O PP é um partido de raposas e não vai embarcar numa fria: uma candidatura com chance zero de vingar”, completou ela à época.
Joice fez campanha para Bolsonaro durante as Eleições 2018. Dias após ser eleita a mulher com o maior número de votos da história da Câmara dos Deputados, com mais de 1 milhão de votos, a paranaense disse que queria ser “o Bolsonaro de saias”.
Próxima de Bolsonaro e com bom trânsito com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ela foi confirmada líder do governo no Congresso no fim do mês passado.
