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Joice culpa PSL por convocação do ministro da Educação na Câmara

Derrota do governo expõe falta de entrosamento da equipe responsável pela articulação política do governo no Congresso

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
A deputada Eleita Joice Hasselmann, fala com a imprensa
1 de 1 A deputada Eleita Joice Hasselmann, fala com a imprensa - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), responsabilizou integrantes do próprio partido pela derrota do governo na tarde dessa terça-feira (14/05/2019). Na ocasião, por 307 votos a 82, os deputados aprovaram a convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, para prestar esclarecimento sobre o bloqueio de recursos na pasta.

Segundo Joice, declarações de integrantes da legenda, inclusive do líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), irritaram as lideranças do chamado Centrão, que apoiou a iniciativa da oposição para convocar o ministro.

“Foi, de fato, uma resposta dada ao governo, mas não foi por isso. Houve aí uma série de declarações dadas por integrantes do meu próprio partido, pelo próprio líder do governo na Câmara [Major Vitor Hugo] que acabaram irritando alguns líderes de partidos aqui dentro”, apontou.

“Só se constrói com o diálogo. Se não for com conversa, não tem jeito. Não se pode tratar de maneira hostil, grosseira ou no enfrentamento grupos de parlamentares quando se quer aprovar uma reforma como a nova Previdência”, criticou Joice.

As acusações da líder do governo são mais um capítulo da guerra aberta entre os interlocutores do Planalto na Câmara. A cada derrota, fica evidente a falta de entrosamento entre a equipe encarregada de fazer o diálogo do Executivo com a Câmara e com o Senado.

Na semana passada, Major Vitor Hugo se esquivou de assumir qualquer culpa sobre a volta do Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para a pasta da Economia, uma derrota imposta pela comissão mista que analisa a medida provisória nº 870 ao ministro Sergio Moro e ao próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Ao comentar o assunto, o líder comparou a atuação com a sabatina do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão Especial. Ele afirmou que gastou cinco horas ao telefone e deixou implícita a ideia de que Joice não havia exercido o mesmo papel em relação à MP.

 

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