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Irmã de Marielle sobre investigação: “Quem estava na casa 58?”

Nome do presidente Jair Bolsonaro foi citado no inquérito que apura morte da vereadora e de Anderson Gomes

atualizado

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Renan Olaz/CMRJ
Marielle Franco, vereadora do PSol morta a tiros em 14 de março de 2018
1 de 1 Marielle Franco, vereadora do PSol morta a tiros em 14 de março de 2018 - Foto: Renan Olaz/CMRJ

Tão logo veio à tona parte das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, citando a casa do presidente Jair Bolsonaro (PSL) como destino de um dos suspeitos do crime, a irmã dela Anielle Franco usou as redes sociais para cobrar investigações. Ela quer saber quem teria autorizado a entrada de Élcio Queiroz no condomínio Vivendas da Barra, onde o chefe do Executivo é dono da casa nº 58.

Reportagem exibida pelo Jornal Nacional apontou que a citação de Bolsonaro no inquérito, que corre sob sigilo, obrigou o Ministério Público do Rio de Janeiro a levar o caso para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

De acordo com a matéria, a autorização para Queiroz entrar no condomínio na data do crime teria partido da casa de Bolsonaro. A informação constaria no registro de entrada e no depoimento de um porteiro que teria informado à polícia ter falado com “Sr. Jair”, antes de liberar a entrada.

Logo após a divulgação da notícia, Anielle usou as redes sociais para se manifestar: “Quem estava na casa 58?”, questionou.

Além da demora na investigação, a família de Marielle reclama por não ter acesso ao inquérito, que corre em segredo. A viúva da vereadora reclamou do vazamento de informações para a imprensa sem que a família tenha conhecimento dos rumos da apuração. “Mais notícias na imprensa sobre a execução de Marielle e Anderson. Quando, meu Deus, esse pesadelo vai terminar”, reclamou.

Mais cedo, antes da divulgação da informação em que o presidente da República é citado, Monica Benício havia se manifestado sobre o assunto.”A família é parte interessada e tem direito a ter acesso aos processos. É inaceitável manter sigilo para a família enquanto a imprensa segue com informações, inclusive de documentos sigilosos. A quem interessa que a família não tenha conhecimento total ao caso?”, questionou.

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