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Incêndio no museu: “Já pegou fogo. Quer que faça o quê”, diz Bolsonaro

Presidenciável também voltou a criticar aplicação da Lei Rouanet para financiar livros e exposições polêmicas

atualizado

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Bolsonaro no Congresso
1 de 1 Bolsonaro no Congresso - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, voltou a criticar a Lei Rouanet nesta terça-feira (4/9). Ele também comentou sobre o incêndio que destruiu quase 90% do acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Para o presidenciável, a destruição é resultado de “indicação política”, e ligou o fato à intervenção de outros partidos na gestão de espaços culturais.

“A administração toda é de gente filiada ao PSol e PCdoB. A indicação política leva a isso. Os partidos vendem seu voto aqui dentro, como regra, para que a administração seja deficitária e lucrativa para eles ao mesmo tempo”, disse. “Já está feito. Já pegou fogo. Quer que faça o quê? Não podemos fazer milagres”, prosseguiu.

Para evitar que coisas do tipo se repitam, ele ressaltou ser necessário “não aceitar indicações políticas para todas as funções do Brasil. Se não tem dinheiro, paciência. Agora, dinheiro para Queermuseum, aquele negócio de homem nu para criança tocar, não falta. Para escrever a vida de José Dirceu, também não falta dinheiro da Lei Rouanet”.

O candidato ainda comentou sobre as perguntas feitas pelos jornalistas. “Vocês querem me jogar contra a cultura. A cultura é importante. Cultura raiz. Recursos, sim, via Lei Rouanet, para artistas que estão iniciando a carreira, música caipira, sertaneja. Não é para esses globalistas ficarem [mamando]”, disparou.

Fusão de ministérios
Ao marcar presença na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, Bolsonaro defendeu a unificação de pastas federais. “A fusão dentro dos ministérios tira um montão de problemas da classe produtora do campo”. “Nenhuma ONG vai mandar no Ministério do Meio Ambiente”, afirmou. Conforme argumentou, “as ONGs internacionais não só atrapalham o agronegócio mas a agricultura familiar também”.

Ele ainda coloca a Emenda Constitucional 81 como um problema para a indústria. “Existe a indústria das multagens [sic] por parte do ICMBio, por parte do Ibama, existe a Emenda Constitucional 81, que relativizou a propriedade privada. As multagens vão, para além do valor pecuniário, vai para expropriação de imóveis. Uma infinidade de coisas que estão erradas e você tem de buscar soluções”, encerrou.

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