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Greenwald reage a insinuações da sua sexualidade: “Homofobia é crime”

Deputado referiu-se ao marido do jornalista, deputado David Miranda, como “parceiro sexual”

atualizado

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Glenn Greenwald na Câmara
1 de 1 Glenn Greenwald na Câmara - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O jornalista Glenn Grenwald, diretor do site The Intercept, reagiu às provocações do deputado federal José Medeiros (Podemos-MS), que se referiu ao deputado David Miranda, marido de Glenn, de forma pejorativa, como “parceiro sexual”.

Medeiros acusou o jornalista do crime de receptação de material roubado, ao publicar diálogos vazados entre o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, e do procurador da Lava Jato, em Curitiba, Deltan Dallagnol.

“Gostaria de lembrar o deputado que o Supremo Tribunal Federal acabou de tornar crime a homofobia e não é primeira vez que o deputado se refere a minha vida sexual, o que eu acho um pouco estranho e que deve ser examinado. Meu marido é meu marido, independente de qualquer desejo, se você está pensando sobre sexo, sobre nossa vida sexual. Vamos discutir o assunto que viemos tratar aqui”, reagiu.

Audiência
O jornalista Glenn Greenwald, diretor do site The Intercept, chegou, na tarde desta terça-feira (25/06/2019), à Câmara dos Deputados para participar de uma audiência pública sobre as reportagens publicadas com diálogos atribuídos ao ex-juiz Sergio Moro e ao procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol.

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O jornalista Glenn Greenwald, do Intercept Brasil, presta esclarecimentos na Câmara sobre vazamentos de supostas conversas entre o ministro Sergio Moro e integrantes da Lava Jato no MP
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A lista de deputados inscritos para questionar o jornalista, no início da sessão, registrou 50 assinaturas.

Havia a expectativa que Greenwald apresentasse fatos novos que possam endossar a interpretação da existência de uma relação imprópria entre Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, e membros da Lava Jato, entre eles o coordenador da operação, Deltan Dallagnol.

A oposição se articulou para ocupar as primeiras posições para questionar o jornalista, responsável pela divulgação de diálogos atribuídos a Moro e Dallagnol, entre outros. Dos inscritos, menos de 10 deputados são governistas. Do partido do presidente da República, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) foi a terceira a chegar e pedir a fala.

A previsão é que o depoimento de Glenn Greenwald dure até a noite. Ele terá meia hora para uma explanação inicial e, depois, os deputados poderão fazer os questionamentos em bloco de cinco parlamentares. Cada um contará com 3 minutos para a pergunta e direito à réplica. Líderes partidários terão cerca de 5 a 7 minutos, obedecendo o critério da proporcionalidade.

Presente à reunião, o deputado José Guimarães (PT-CE) informou que entrou com um requerimento para que Moro possa ser convocado a prestar esclarecimentos à Câmara.

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