metropoles.com

Governo vai tentar acordo para policiais, diz major Vitor Hugo

Líder do governo na Câmara explicou que, para não travar o andamento da reforma, deputados preferiram não incluir categoria no texto

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Fotografia colorida de deputado sorrindo para foto
1 de 1 Fotografia colorida de deputado sorrindo para foto - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O líder do governo na Câmara dos Deputados, major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que o governo ainda vai tentar viabilizar, desde que não trave o andamento do texto, um acordo no plenário da Casa. O objetivo é flexibilizar, na proposta da reforma da Previdência, a regra de aposentadoria de agentes de segurança mantidos pela União.

“Não vamos arriscar a aprovação da reforma, mas se conseguirmos chegar no meio termo de todos os partidos que querem aprovar a nova Previdência, nós vamos tentar uma das estratégias que o regimento permite”, frisou o deputado, durante entrevista à rádio CBN, na manhã desta sexta-feira (05/07/2019).

A declaração ocorre após o governo não conseguir emplacar regras mais brandas para policiais na reforma, seja no texto do relator, seja via destaques. De acordo com o deputado, um “impasse político” impediu que houvesse encontro entre as expectativas da categoria e as possibilidades no decorrer da votação na comissão especial.

Major Vitor Hugo esclareceu que os deputados firmaram um acordo para barrar privilégios de todas as categorias, a fim de não colocar em risco a Previdência de 208 milhões de brasileiros.

Estados e municípios
O parlamentar também comentou sobre a inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência — outro ponto que ficou de fora do texto do relator da reforma, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Apesar de considerar interessante para o governo, Vitor Hugo ponderou que, assim como ocorreu na fase de negociações, deixará a cargo dos congressistas e dos próprios governadores esse trabalho.

“Se houver condições políticas por parte de quem quer trazer estados e municípios para o texto, se isso acontecer, para nós é interessante, para o governo é bom, porque nós sabemos que no médio e no longo prazo isso pode desaguar também na União”, explicou. “Mas nós não vamos buscar os votos para que isso aconteça, para não perturbar o acordo que foi construído. Se, nesse momento, estados e municípios ficaram de fora, o governo vai ficar tranquilo e feliz com a aprovação do texto”, salientou o político goiano.

Segundo Vitor Hugo, o governo caminha para ter os 308 votos necessários à aprovação da reforma no plenário da Câmara, em dois turnos. Nessa quinta (04/07/2019), a comissão especial da reforma da Previdência aprovou o relatório apresentado pelo deputado Samuel Moreira por 36 votos a favor e 13 contrários. “A oposição quase nunca foi maior (na votação) do que 13”, observou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?