Francischini aponta envolvimento de mais pessoas em ataque a Bolsonaro
Coordenador da campanha de Jair Bolsonaro no Paraná e delegado licenciado da PF pediu ampliação da investigação
atualizado
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Deputado federal, apoiador e amigo pessoal de Jair Bolsonaro, o delegado Fernando Francischini (PSL) conversou com a imprensa, em Juiz de Fora (MG), minutos antes da audiência de custódia do autor do atentado contra Jair Bolsonaro ocorrido na quinta-feira (6/9).
Francischini citou a apreensão de quatro celulares e um notebook com Adélio Bispo de Oliveira, 40 anos, para suspeitar de um plano bem elaborado para atacar o presidenciável do PSL. Afirmou que o agressor estava na cidade há 20 dias e que percorreu outras regiões do país.
Requeri, como líder do PSL, que a Polícia Federal estenda a investigação além do crime enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Entendemos que ele deva continuar preso. Estamos tentando casar [as viagens e cidades visitadas pelo agressor] para ver se o Bolsonaro também não passou por elas
Delegado Francischini, deputado federal pelo PSL
O parlamentar pediu para a PF apreciar outros possíveis envolvidos no atentado, incluindo alguém que apoiou ou instigou esse “crime horrendo contra a democracia brasileira”. Adélio Oliveira foi indiciado pela Polícia Federal com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional – a Lei 7.170/83 (Governo João Figueiredo, último general do regime militar) e pode pegar 20 anos de prisão.
Veja a entrevista do delegado Francischini (PSL) em Juiz de Fora (MG)
Em Juiz de Fora (MG), o advogado responsável pela defesa de Adélio Bispo de Oliveira, Pedro Augusto Lima Possa, disse que iria solicitar a substituição da prisão de seu cliente por liberdade com medida cautelar. Pedro Possa confirmou que Adélio confessou o crime e alegou motivação política e religiosa por não concordar com o posicionamento de Bolsonaro.