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Flávio Bolsonaro: “MP me investigou e quebrou meu sigilo ilegalmente”

Segundo o senador eleito, ele recorreu ao STF a fim de esclarecer onde deve prestar depoimento, e não para evitar a investigação

atualizado

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1 de 1 flavio - Foto: Record TV/Reprodução

O senador eleito Flávio Bolsonaro concedeu entrevista exclusiva à Record TV, na noite desta sexta-feira (18/1), para, segundo ele, “resgatar a verdade sobre os fatos” em torno do pedido junto ao Supremo Tribunal federal (STF) para suspender as investigações contra seu ex-assessor Fabrício Queiroz, e acusou: o Ministério Público do Rio de Janeiro o investiga “desde meados do ano passado” e quebrou seu sigilo bancário ilegalmente. “Quando tive acesso aos autos, vi que eles sabiam da movimentação da minha conta, meu salário, quanto gastei de cartão de crédito, tudo”, afirmou.

“Quer dizer que, por ser filho do presidente, as leis não servem para mim? Não quero privilégio algum. Eu fui eleito senador, então o MP deveria informar ao STF que havia investigação para que o Supremo dissesse onde deveria ficar a investigação e dar prosseguimento. Sou o maior interessado em esclarecer isso, mas é preciso saber qual o foro competente”, ressaltou.

Mesmo tendo alegado o foro privilegiado para recorrer ao STF, Flávio voltou a dizer que não concorda com a prática. “Sou contra o foro, mas não é uma escolha minha. É uma prerrogativa de função. Tenho que entrar com o remédio legal no órgão competente. Mas não defendo foro privilegiado para mim. Vou onde tiver que ir para esclarecer os fatos”, assegurou.

O apelo ao Supremo, segundo ele, foi para garantir seus direitos constitucionais. “Exijo, como qualquer cidadão desse país, que a lei valha para mim também, que a Constituição seja respeitada para mim também”, disse. “Não tenho nada a esconder de ninguém.”

Espada contra a cabeça
Questionado se o ex-assessor Fabrício Queiroz já não devia ter prestado todos os esclarecimentos sobre suas movimentações bancárias atípicas, segundo relatório do Coaf, o senador eleito ressaltou que há uma exploração em torno desse assunto. “Não tenho culpa se o cara teve um câncer”, disparou.

“Ele está no hospital, se recuperando de uma cirurgia. Lógico que, quanto mais ele demora, mais me prejudica. Continua essa espada contra minha cabeça, como se eu fosse responsável pelos atos dos outros”, disse Flávio.

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