Filho e sobrinho de Bolsonaro participam de reunião ministerial
O vereador Carlos Bolsonaro e seu primo Leonardo Índio não integram o 1º escalão, mas acompanharam o presidente eleito no compromisso
atualizado
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Responsável pelas redes sociais de Jair Bolsonaro (PSL) durante a corrida presidencial, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSL) decidiu não fazer parte do primeiro escalão do governo do pai. No entanto, ele participou de reuniões do presidente eleito com a futura cúpula de sua gestão durante o governo de transição e, nesta quinta-feira (3/1), do primeiro encontro oficial do novo presidente da República com os 22 ministros de Estado.
Ao lado de Carlos, outro integrante do clã Bolsonaro que não integra o governo estava atento às definições das prioridades da nova administração federal. Primo de Carlos e sobrinho do presidente da República, Leonardo Índio acompanhou o entro do chefe do Poder Executivo com seus principais colaboradores.
Filho de uma ex-cunhada de Jair Bolsonaro, ele continua com o braço direito na tipoia (na foto em destaque, ao lado de Carlos Bolsonaro, que está ao telefone). O quebrou durante queda de moto ao fazer um favor ao tio ilustre, antes de ele assumir a Presidência da República: derrapou chegando ao condomínio onde Bolsonaro morava, na Barra da Tijuca (RJ), quando pegava um autógrafo dele para o quadro de um fã.
No sábado (29/12), quando o tio voltou a Brasília a fim de se preparar para assumir o comando do país, Índio também apareceu na Granja do Torto junto com outro filho do novo presidente, o estudante de direito Jair Renan, de 20 anos. Ainda não está claro se o sobrinho de Bolsonaro assumirá ou não um posto na administração federal.
Presidente do BC
Também nesta quinta, o futuro presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participou de reunião com o presidente e o atual responsável pela instituição financeira, Ilan Goldfajn.
Campos Neto ainda não assumiu o posto, pois seu nome precisa ser referendado durante sabatina no Senado Federal. Contudo, o Congresso está em recesso e os novos senadores só serão empossados em 1º de fevereiro. Até lá, Goldfajn segue no comando do BC.
O futuro presidente da instituição agrada a seus pares e deverá ser bem recebido por investidores devido ao seu perfil técnico. A expectativa é que a independência do BC seja mantida e reforçada na gestão Bolsonaro.