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Fala de porteiro faz PSol pedir reunião urgente com Toffoli

Partido quer que presidente do STF autorize Ministério Público a prosseguir com investigações em torno no caso Marielle

atualizado

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Ministro do STF, Dias Toffoli
1 de 1 Ministro do STF, Dias Toffoli - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Logo após a divulgação pelo Jornal Nacional, da TV Globo, do conteúdo do depoimento do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, a bancada do PSol na Câmara pediu uma reunião urgente com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, para pedir que o magistrado autorize o Ministério Público do Rio de Janeiro a seguir com as investigações sobre os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

A reportagem aponta que a Polícia Civil do Rio de Janeiro teve acesso ao caderno de visitas do condomínio, na Zona Oeste do Rio, onde o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o policial militar Ronnie Lessa – preso como o matador de Marielle e do motorista Anderson Gomes – têm casas.

De acordo com a reportagem, no dia do crime, em 14 março de 2018, um dos envolvidos no caso, o ex-policial militar Elcio Queiroz, teria anunciado na portaria do condomínio que iria à casa 58, de propriedade de Bolsonaro. A informação foi obtida pela polícia em depoimento de um dos porteiros do condomínio.

O homem foi além: contou ter ligado pelo interfone para a casa 58 para comunicar a entrada do visitante e teria sido atendido por um homem cuja voz o funcionário da portaria identificou como sendo “do seu Jair”. Queiroz, entretanto, foi à casa 66, do PM reformado Ronnie Lessa.

“A bancada do PSOL pediu uma reunião urgente com Dias Toffoli sobre as graves denúncias que envolvem a família Bolsonaro no caso Marielle Franco. O Ministério Público precisa ter a autorização do STF para seguir com a investigação e revelar ao Brasil quem mandou matar Marielle”, informou a deputada Sâmia Bonfim (Psol-SP), por meio de sua conta no Twitter.

Homem da casa 58
O trajeto do carro teria sido acompanhado pelas câmeras de segurança pelo porteiro, que afirmou no depoimento ter prontamente ligado de novo à casa 58 para perguntar sobre o visitante e novamente sido atendido por “seu Jair”. O homem da casa 58 teria dito então que “sabia” onde o homem iria.

A citação ao nome de Bolsonaro, que acabaria eleito presidente da República em outubro de 2018, é que levanta a hipótese de que o caso das execuções da vereadora do PSol e do motorista tenha que ser avaliado pelo STF, pois envolveria alguém com prerrogativa de foro privilegiado. A autorização para que a investigação prossiga ainda depende de Toffoli.

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