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Facada, redes sociais e desentendimentos marcam campanha de Bolsonaro

O presidenciável do PSL teve a agenda interrompida por atentado com faca e precisou atuar para contornar declarações polêmicas de aliados

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1 de 1 bolsonaro-operado2 - Foto: Reprodução

Líder nas pesquisas de intenção de voto para presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) teve uma campanha atípica e marcada por fortes acontecimentos. O atentado sofrido na cidade de Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro, talvez tenha sido o evento mais significativo em toda a agenda do militar da reserva. O Metrópoles elencou cinco momentos marcantes.

Veja abaixo:

Atentado em Juiz de Fora
Em 6 de setembro, Jair Bolsonaro cumpria agenda em Juiz de Fora quando foi atacado por Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos. O militar da reserva foi atingido por uma facada no abdômen. Ele passou por uma cirurgia delicada para estancar hemorragia e conter lesões nos intestinos grosso e delgado.

Após ser socorrido na rede pública e operado pela equipe médica da Santa Casa de Misericórdia da cidade mineira, o candidato do PSL foi levado de avião para São Paulo, onde ficou internado entre 7 e 29 de setembro, no Hospital Albert Einstein.

 

Desentendimento com a equipe
O candidato do PSL mostrou, em mais de uma ocasião, desentendimento e confrontamento de ideias com nomes importantes da campanha. Ele desautorizou e pediu silêncio a seu vice, o general Hamilton Mourão (PRTB), após declarações criticando o 13º salário e opinando que famílias criadas por mãe e avós são fábricas de desajustados. Bolsonaro defendeu o 13º.

O guru econômico de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, também deu declarações que foram combatidas posteriormente pelo presidenciável. Guedes propôs a criação de um tributo semelhante à extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), enquanto Bolsonaro rebateu: chega de impostos.

Campanha no hospital
Jair Bolsonaro aproveitou os 22 dias em que ficou internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para fazer campanha. O candidato do PSL usou e abusou das redes sociais para informar seu estado de saúde e transmitir mensagens a apoiadores, bem como opinar sobre o cenário político. Na reta final da internação, ele deu entrevistas a veículos de comunicação e fez uma transmissão com o filho Eduardo Bolsonaro. Durante esse período, também recebeu a visita de artistas, políticos e apoiadores.

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Absolvição no STF
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, numa tarde de terça-feira (11/9), por 3 votos a 2, recusar o recebimento de denúncia contra o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro. O presidenciável era acusado de racismo e manifestação discriminatória contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros).

O ministro relator do caso, Marco Aurélio Mello, posicionou-se a favor da rejeição da denúncia, juntamente com Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Já Luís Roberto Barroso e Rosa Weber apoiaram o recebimento das acusações.

A denúncia contra Bolsonaro foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República em abril deste ano. No documento, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, cita uma palestra proferida pelo presidenciável em abril de 2017. Para o Ministério Público, o parlamentar fez afirmações consideradas ofensivas contra minorias.

Fenômeno nas redes sociais
Há pelo menos dois anos Jair Bolsonaro vem fazendo campanha e utilizando, à exaustão, as redes sociais. O resultado são números expressivos de seguidores no Twitter (1,6 milhão), Instagram (3,8 milhões) e Facebook (6,9 milhões). Auxiliado pelo filho Carlos Bolsonaro, o presidenciável fortaleceu a campanha com recados diretos aos eleitores, pautando a imprensa e postando mensagens aos seguidores e com aliados, entre eles seu guru econômico, Paulo Guedes, e famosos, como o ex-piloto Emerson Fittipaldi e o cantor Zezé di Camargo.

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