Entidades cobram de governo eleito direitos de pessoas com deficiência
Vinte ongs assinam o documento a ser entregue à equipe de transição. Eles pedem efetivação de políticas já previstas na legislação
atualizado
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Entidades defensoras de direitos para pessoas com deficiência entregarão à equipe de transição, nesta quinta-feira (20/12), um documento no qual reivindicam ações e posturas por parte do próximo governo com o objetivo de garantir a inclusão efetiva destas pessoas em várias esferas da vida pública. A entrega está marcada para as 16h30, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição.
As associações querem conversar com a futura-ministra de Direitos Humanos, Damares Alves, sobre a necessidade de implementação da lei que já garante direitos como reserva de vagas em escolas comuns, por exemplo.
“Todas as nossas reivindicações já estão previstas na legislação. O que estamos pedindo é com base no que já está posto. Não precisamos de leis novas. Precisamos é que o Estado garanta que estas políticas sejam efetivamente implementadas”, disse Ana Cláudia Figueiredo, uma das diretoras da Federação Brasileira das Entidades Síndrome de Down, que assina o documento, junto com outras 19 entidades do Brasil e internacionais.
Entre os pedidos está o de “oportunidade de viver de modo inclusivo, com acesso aos apoios necessários e sem discriminação, em todos os espaços, fases e áreas da vida”, de acordo com o documento.
Outro ponto importante é o acesso às salas de aula, junto com as demais pessoas, ou seja, sem a necessidade de salas separadas especializadas no ensino de deficientes.
“O acesso ao ensino comum, em todas as suas etapas, níveis e modalidades, garantidas a acessibilidade física, comunicacional e atitudinal a todos os estudantes e as adaptações razoáveis àqueles que dessas necessitarem”, aponta o documento.
Neste contexto, a gente aponta uma relação de “ganha, ganha”, ou seja, ganha a criança com deficiência, ganha a outra criança que não tem deficiência, que vive a experiência de conviver com as diferenças, ganha a sociedade, ganha a escola”, enfatizou Ana Cláudia Figueiredo.
Confira a íntegra do documento:
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