Em sigilo, Anatel reforçará segurança para evitar invasão de hackers
Para a Polícia Federal, eles usaram a “vulnerabilidade da rede” a fim de ter acesso aos aparelhos telefônicos e clonar os números
atualizado
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Os investigadores acreditam que os hackers se valeram de uma falha das operadoras para invadirem os telefones. Para a Polícia Federal, eles usaram a “vulnerabilidade da rede” a fim de ter acesso aos aparelhos telefônicos e clonarem os números das vítimas.
As chamadas em que o número de origem é igual ao número de destino são direcionadas diretamente para a caixa postal, sem necessidade de inserção de senha para acesso ao conteúdo gravado.
Conhecendo a falha, os criminosos utilizaram um programa que permite a edição do número que efetua a ligação, burlando o sistema de identificação de chamadas.
Os suspeitos teriam comprado um programa para a ação, de acordo com as investigações. “Assim, é possível utilizar computador, celular ou mesmo um telefone convencional para fazer ligação”, detalha Wellington Divino Marques de Oliveira, procurador da República, em despacho.
Com a revelação da invasão do celular de Bolsonaro, o Palácio do Planalto afirmou que disponibiliza aparelhos protegidos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
“O GSI ratifica que disponibiliza ao governo federal, por intermédio da Agência Brasileira de Inteligência, um terminal de comunicação seguro (TCS), com tecnologia da própria agência, cabendo às autoridades optar pelo equipamento e operá-lo conforme suas necessidades funcionais”, informou o Planalto por meio de nota.