Em sambas e marchinhas, agremiações sobem o tom contra políticos
Escolas de samba, blocos e foliões aproveitam o ano eleitoral para caprichar em fantasias e adereços contra a corrupção e as mazelas do país
atualizado
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Na avenida ou nos bloquinhos de Carnaval país afora, as mazelas políticas do Brasil e protestos sociais não ficarão de fora da folia.
Pelo menos três escolas de samba cariocas apresentarão enredos politizados. A Beija-Flor traz o tema “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu”.
Já em São Paulo, a Império da Casa Verde baseou-se em Os Miseráveis, obra de Victor Hugo, para falar sobre corrupção e desigualdade social.
Irreverência
Nos bloquinhos pelo Brasil, os foliões unem humor ao protesto: com a popularidade ainda em baixa, o presidente Michel Temer é um dos alvos preferidos.
Carnaval também é hora de #ForaTemer! Junta o bloco da democracia aí, genteeee! #Carnaval2018 #EleiçãoSemLulaéFraude pic.twitter.com/rAfxUpHiyF
— Fátima Bezerra (@fatimabezerra) February 9, 2018
#ForaTemer no carnaval ainda é hit!
Bloco Bora Pra Cuba, em Brasília
Vídeo: Kaue Scarim/ Mídia NINJA pic.twitter.com/Gtww0Q8zbi— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) February 9, 2018
Enquanto Isso na Sala da Justiça. O Carnaval de Pernambuco e de todos #ForaTemer pic.twitter.com/tR49oA2Nlx
— eduardo (@eduardonino) January 27, 2018
As tradicionais marchinhas também estão a todo vapor, e sobrou sopapo para todos os lados. O site Congresso em Foco fez uma seleção de algumas das mais criativas em 2018. Além de Temer, o ministro Gilmar Mendes (do STF), o ex-presidente Lula, o deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro e o empresário Joesley Batista estão entre as “vítimas” dos foliões. Confira: