Em proposta econômica, Bolsonaro sugere a criação de superministério
Ideia do presidenciável é unificar as pastas que hoje comandam a área: Planejamento, Fazenda, Indústria e Comércio, além da Secretaria-Geral
atualizado
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Ao registrar sua proposta de governo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, propôs a criação de um superministério para comandar a área econômica. Em tese, o remanejamento da estrutura funcionaria da seguinte maneira: atividades atualmente controladas pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Indústria e Comércio e da Secretaria-Geral da Presidência seriam unificados em uma única pasta. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Mesmo que não tenha sido citado nominalmente no documento, o titular do superministério já foi anunciado pelo presidenciável. Caso Bolsonaro vença a disputa eleitoral, nomeará o economista Paulo Guedes, aliado do militar na área.
Segundo a reportagem, o deputado promete que, caso seja eleito, subordinará à pasta as instituições financeiras federais. Embora não sejam citadas na proposta, são órgãos financeiros federais a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil (BB) e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).
Intitulado “Caminho da prosperidade”, o plano de gestão do presidenciável traz promessas como zerar o deficit fiscal no primeiro ano de governo e conquistar superávit primário já em 2020. Bolsonaro, contudo, não especifica de que forma isso será feito.
Outras propostas
Além da criação de um superministério, Bolsonaro apresentou outras propostas de governo. Entre elas, a ampla reformulação do Estatuto do Desarmamento – para facilitar o acesso de pessoas físicas a armas de fogo –, e a proteção jurídica do Estado para policiais que agirem em legítima defesa. O presidenciável ainda sugere a manutenção de programas sociais como o Bolsa Família e um amplo combate contra a corrupção.