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Em live, Bolsonaro recua e diz não haver acordo para levar Moro ao STF

“Quem me acompanhou ao longo de quatro anos, sabe que eu falava que precisamos de alguém no Supremo com o perfil dele”, disse o presidente

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Marcos Corrêa/PR
16/05/2019 Transmissão de Live para redes sociais
1 de 1 16/05/2019 Transmissão de Live para redes sociais - Foto: Marcos Corrêa/PR

Diretamente de Dallas, nos Estados Unidos, onde foi receber o prêmio de personalidade do ano da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez, nesta quinta-feira (16/05/2019), a sua costumeira live. Como novidade, um recuo na declaração que deu, na semana passada, que uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) estaria reservada para o ministro da Justiça, Sérgio Moro. “Não teve nenhum acordo, nada”, assegurou o presidente.

“Quem me acompanhou ao longo de quatro anos, sabe que eu falava que precisamos de alguém no Supremo com o perfil de Moro. Não teve nenhum acordo, nada, ninguém nunca me viu com Moro [antes da eleição]”, afirmou o presidente.

No último domingo (12/05/2019), Bolsonaro afirmou, em entrevista à rádio Bandeirante, que Moro será indicado para a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), que deve ser aberta em novembro de 2010 com a aposentadoria do decano Celso de Mello.

“Eu fiz um compromisso com ele, ele abriu mão de 22 anos de magistratura. A primeira vaga que tiver lá [no STF], estará à disposição”, disse Bolsonaro.

Na segunda-feira (13/05/2019), Moro afirmou que não estabeleceu nenhuma condição para aceitar o convite para ser ministro.

“Não estabeleci nenhuma condição para aceitar o convite. Quero trabalhar contra a corrupção, o crime organizado e o crime violento. Houve uma convergência de pautas [com o presidente]”, disse.

Coaf
Na live, Bolsonaro disse esperar que o Congresso aprove a medida provisória da reforma administrativa sem alterações, inclusive, mantendo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sob a tutela do Ministério da Justiça. Ele disse, no entanto, respeitar a decisão do Parlamento, caso os deputados decidam por manter as alterações que já foram impostas à medida.

“Se tiver (alterações), não só responsabilidade, como é um direito do Parlamento fazer isso. A gente espera que o Coaf continue na Justiça, e que nenhum novo ministério seja criado para evitar aumento de despesa. Agora, deixo bem claro que o Parlamento é soberano e o que foi feito lá nós respeitaremos”, disse.

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