Em “debate paralelo”, Haddad ataca gestão hídrica de Alckmin
Encontro da coligação petista responsabilizou ex-governador tucano pela falta d’água que afetou São Paulo
atualizado
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A declaração do candidato tucano Geraldo Alckmin de que pretende ampliar o programa Bolsa Família caso seja eleito irritou a campanha petista durante o “debate paralelo” com a participação do candidato a vice, Fernando Haddad, plano B do PT, e Manuela D’Ávila, que será vice na chapa.
A “mediadora” informou que Alckmin havia feito esta declaração no debate promovido pela TV Bandeirantes. Isso arrancou risadas e indignação dos petistas. “Ele acabou de dizer isso. Acreditem, não é piada”, disse a jornalista.
“Daqui a pouco ele vai dizer que ajudou na transposição do São Francisco”, debochou a presidente do PT, Gleisi Hoffman.
Haddad aproveitou para atacar Alckmin na questão hídrica, crise que afetou a gestão tucana em São Paulo. “A cidade de São Paulo tem 4,5 quilômetros de rios e córregos. Este cidadão deixou faltar água na cidade de São Paulo. O Lula, que ficou oito anos, fez o maior projeto hídrico para o semiárido”, comparou.
Manuela também atacou: “Ele não entende nem de São Paulo. Ele disse que vai fazer com o Brasil o que ele fez com São Paulo. Eu fiquei apavorada”.
Já o coordenador geral da campanha petista, José Sérgio Gabrielli, ex-diretor da Petrobras no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi mais enfático.
“Eu fico impressionado com a cara de pau do PSDB. Não tenho outra palavra para dizer. É cara de pau mesmo”, disse. “Eles (os tucanos) estão desmontando. Diminuíram o número de pessoas que recebem o Bolsa Família. Estão desmontando o Bolsa Família. A fome está voltando, estamos vendo as pessoas nas esquinas, nos semáforos, pedindo dinheiro na rua. Trata-se de um governo que é um governo dele. Ele quer dizer que não tem nada. É cara de pau”, enfatizou Gabrielli.