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Em crítica a Bolsonaro, Alckmin condena quem “flerta com a ditadura”

Presidenciável julgou algumas propostas do pré-candidato carioca como “inaceitáveis” e “absurdas”

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Daniel Teixeira/agência estado
DNT 27-11-2017 SAO PAULO - SP / POLITICA OE / GERALDO ALCKMIN PRESIDENCIA PSDB - Governador de Sao Paulo Geraldo Alckmin no Palacio dos Bandeirantes, sede do governo estadual. Senador Tasso Jereissati (CE) e governador de Goias Marconi Perillo desistiram de concorrer a presidencia nacional do PSDB o nome de Alckmin se torna consenso no partido para assumir a legenda - FOTO DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
1 de 1 DNT 27-11-2017 SAO PAULO - SP / POLITICA OE / GERALDO ALCKMIN PRESIDENCIA PSDB - Governador de Sao Paulo Geraldo Alckmin no Palacio dos Bandeirantes, sede do governo estadual. Senador Tasso Jereissati (CE) e governador de Goias Marconi Perillo desistiram de concorrer a presidencia nacional do PSDB o nome de Alckmin se torna consenso no partido para assumir a legenda - FOTO DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO - Foto: Daniel Teixeira/agência estado

Para o pré-candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, os concorrentes que promovem a “bagunça” e a “ditadura” deveriam deixar a disputa. Sobre a postura de Jair Bolsonaro (PSL) na defesa da greve dos caminhoneiros, Alckmin afirmou serem as propostas de golpes – que partem especialmente da rede de apoio ao ex-capitão do Exército – “inaceitáveis” e “absurdas”.

“Esses pré-candidatos que flertam com a intervenção militar e a ditadura não deveriam ser candidatos”, disparou Alckmin. “Eles não acreditam no regime democrático”, disse ele, após se reunir com as bancadas tucanas no Senado e na Câmara.

Na terça-feira (29/5), quando manifestantes foram para o gramado do Congresso com faixas em defesa de uma intervenção militar, Alckmin percorreu gabinetes e participou de reuniões com lideranças tucanas. Os encontros, segundo participantes, foram marcados por um clima de “ansiedade” e com uma presença mais incisiva do pré-candidato no debate eleitoral.

“Neste momento, certas ações podem soar como oportunismo político, sem consistência”, argumentou o deputado Floriano Pesaro (PSDB-SP). “O momento é de trabalhar nos bastidores.” Para Alckmin, a disputa começa mesmo em 15 de agosto, depois da Copa do Mundo. “As pessoas não estão com cabeça agora para eleições.”

Alckmin disse não ver “razões” para apostar num crescimento, agora, da campanha do pré-candidato do PSL. “Pelo contrário”, disse. “Esse caos criado é fruto de um radicalismo capaz de levar o país para o buraco. A democracia é o regime que levou o mundo inteiro a uma vida melhor”, ressaltou. Procurada, a assessoria de Bolsonaro não se pronunciou até a publicação desta matéria.

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