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Eduardo sobre AI-5: “Qualquer pessoa com dois neurônios entendeu”

Deputado federal disse que manifestações violentas pedem “reação enérgica”, que pode ser nova lei antiterrorismo

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Marcha da Família contra as drogas
1 de 1 Marcha da Família contra as drogas - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) endossou, neste domingo (03/11/2019), o que disse o pai, Jair Bolsonaro (PSL), e afirmou que o governo pode fazer uma nova lei antiterrorismo para lidar com uma eventual ”radicalização” da esquerda. Nesta semana, o parlamentar causou polêmica ao sugerir que a resposta poderia ser um “novo AI-5” – após a repercussão, que incluiu críticas do pai, Eduardo negou que tivesse qualquer possibilidade de instituir a medida.

“Eu não falei sobre resgatar AI-5, eu falei sobre a possibilidade de uma medida enérgica. Talvez tenha sido infeliz por citar o AI-5, mas qualquer pessoa com dois neurônios conseguiu entender o que eu falei ali, só os opositores que querem se aproveitar para dizer que eu tenho alguma coisa autoritária”, declarou ele.

Para o congressista, seria “muita falta de inteligência querer descambar para o autoritarismo”, considerando sua votação expressiva nas últimas eleições e a vitória do pai. O deputado disse ainda que as reações são uma tentativa de apontá-los como um risco à democracia.

“Nós somos as pessoas que fazem manifestação sem qualquer tipo de depredação de prédio público e depois algumas pessoas, que perderam nas eleições, vêm querer dizer que somos milícias virtuais, que o problema da democracia é ‘a tia do zap’, ou que foi feito caixa dois, disparo em massa para eleger o Bolsonaro. Então a esquerda é sempre assim, quando eles estão no poder é democracia, quando não estão, eles acham que tudo é antidemocracia, querem calar os outros e retirar o presidente”, criticou Eduardo.

“Eu falei que as manifestações que estão ocorrendo no Chile, se vierem para cá queimando prédio, ‘tacando’ fogo em ônibus, em metrô, isso exige uma medida enérgica contra. O que me impressiona é que os deputados que falam que querem trazer a situação do Chile para o Brasil não são cobrados igual eu sou.”

Sobre uma nova lei antiterrorismo, Eduardo disse que pode ela pode ser instituída a partir de projeto de lei do líder do governo na Câmara dos Deputados, Vitor Hugo (PSL-GO). “É um tema que, depois da reforma da Previdência, junto com o pacote anticrime, vai tender a dominar os debates.”

No sábado (02/11/2019), Bolsonaro disse que “no lugar de Eduardo, diria que deveríamos mudar a lei que trata do terrorismo, que está tramitando na Câmara, para que esses atos, incendiar metrô, prédios, sejam enquadrados como se terrorismo fosse”.

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Organizadores querem fazer uma caminhada até o STF, para impedir qualquer mudança na legislação contra as drogas
Ministro da Cidadania, Osmar Terra, também participou da Marcha da Família contra as drogas
Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, discursa em evento chamado de "Marcha da Família contra as drogas"
Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, discursa em evento chamado de "Marcha da Família contra as drogas", em 2019.
Manifestantes rezam na Marcha da Família contra as drogas
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Na Marcha da Família contra as drogas, Eduardo Bolsonaro é tietado

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Organizadores querem fazer uma caminhada até o STF, para impedir qualquer mudança na legislação contra as drogas

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Ministro da Cidadania, Osmar Terra, também participou da Marcha da Família contra as drogas

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Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, discursa em evento chamado de "Marcha da Família contra as drogas"

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Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, discursa em evento chamado de "Marcha da Família contra as drogas", em 2019.

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Manifestantes rezam na Marcha da Família contra as drogas

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Ministro Osmar Terra e Eduardo Bolsonaro discursam na Marcha da Família contra as drogas

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Eduardo participou, na manhã deste domingo (03/11/2019), da “Marcha da Família contra as drogas”, que pede que o Supremo Tribunal Federal (STF) não descriminalize o uso de drogas. A Suprema Corte avalia a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas (11.343/2006), que trata de penas para quem “adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo” drogas ilegais para consumo pessoal.

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