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Eduardo Bolsonaro diz que 1ª da lista do TSE “esculhambou” presidente

Daniela Teixeira encabeçou a lista tríplice do Supremo de indicações para futuros ministros do TSE

atualizado

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Eduardo Bolsonaro nos EUA
1 de 1 Eduardo Bolsonaro nos EUA - Foto: Alan Santos/PR

Filho do atual presidente da República, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disparou contra a advogada Daniela Teixeira, que recebeu indicação para compor o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o parlamentar, Daniela “encheu a boca na tentativa (sic) de esculhambar” Jair Bolsonaro (PSL), e agora “quer cargo do presidente”. Entre os três indicados, o presidente tem a prerrogativa de escolher quem irá fazer parte do tribunal.

A advogada foi escolhida, nesta quarta-feira (26/06/2019), pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à compor a lista tríplice com indicações para os ministros do TSE, que será enviada ao presidente Jair Bolsonaro. Daniela foi a mais votada e recebeu votos de dez dos 11 ministros do STF.

Advogada radicada em Brasília, Daniela foi vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Distrito Federal (OAB-DF). Na campanha que elegeu a atual chapa, que fazia oposição àquela a qual ela pertencia, ela rompeu com o grupo e chegou a comemorar a vitória de Délio Lins e Silva, atual presidente da ordem.

No entanto, o comentário de Eduardo se refere a um bate-boca que ocorreu em setembro de 2016, entre a advogada e Jair Bolsonaro, então deputado federal. Na ocasião, durante audiência na Câmara dos Deputados, Daniela Teixeira afirmou que, enquanto agressores não forem punidos, a violência não vai diminuir.

“Eles (agressores) devem ser punidos, sejam quem for. […] Seja um deputado, que é réu, sim, em uma ação já recebida no Supremo Tribunal Federal”, disse a advogada, se referindo a Bolsonaro. Incomodado, o então deputado federal pediu para que a advogada dissesse o nome e ela respondeu: “É o senhor, deputado Jair Bolsonaro”.

Procurada pelo jornal O Estado de S. Paulo, ela minimizou o episódio e disse que é normal que haja “exaltação” dentro do Parlamento durante os debates políticos. “Não fiz vídeo nenhum pedindo a condenação de ninguém. Não sou artista para fazer vídeo. Sou mulher com forte liderança, atuação na defesa das causas feministas, em especial da violência contra a mulher. Então não fui para a porta do Congresso Nacional fazer um vídeo. Eu estava no Congresso Nacional representando o conselho federal da OAB num seminário sobre causas da violência doméstica contra a mulher”, disse Daniela.

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