metropoles.com

Eduardo Bolsonaro ameaça “novo AI-5” para conter esquerda no país

Deputado afirma que “alguma resposta vai ter de ser dada” em caso de radicalização

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Alan Santos/PR
Eduardo Bolsonaro nos EUA
1 de 1 Eduardo Bolsonaro nos EUA - Foto: Alan Santos/PR

Em entrevista à jornalista Leda Nagle, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do mandatário da República, disse que, se for preciso, poderá dar resposta contra a esquerda no Brasil, mesmo que seja um “novo AI-5”, referindo-se ao Ato Institucional editado no período mais duro da ditadura militar – que implicou na cassação de direitos civis e políticos, invalidou mandatos, instituiu a censura no país e fechou o Congresso Nacional.

Segundo o parlamentar, se a esquerda brasileira “radicalizar”, uma resposta pode ser “via novo AI-5″. Na entrevista, Eduardo reclamou de que todos os acontecimentos ruins recaem sobre o seu pai.

“Tudo é culpa do Bolsonaro, percebeu? Fogo na Amazônia, que sempre ocorre — eu já morei lá em Rondônia, sei como é que é, sempre acontece nessa estação — culpa do Bolsonaro. Óleo no Nordeste, culpa do Bolsonaro. Daqui a pouco, vai passar esse óleo, tudo vai ficar limpo e aí vai vir uma outra coisa, qualquer coisa — culpa do Bolsonaro”, disse.

“Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada por meio de um plebiscito, como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada”, frisou o deputado federal, que está no segundo mandato.

A declaração de Eduardo se deu quando ele comentou as manifestações no Chile e a ascensão de movimentos de esquerda na América do Sul. Segundo o herdeiro do chefe do Executivo nacional, o governo acredita que esses protestos são financiados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Sócio Econômico (BNDES), com verbas desviadas durante os governos petistas. “Seria muita ingenuidade a gente não achar que isso foi arquitetado”, apontou.

“O que faz um país forte não é um Estado forte. São indivíduos fortes. A conjectura não tem de ser futura, ela tem que ser presente. Quem é o presidente dos Estados Unidos agora? É o Trump. Ele se dá bem com o Bolsonaro? Se dá muito bem. Então, vamos aproveitar isso aí”, ressaltou.

Em nota, o Palácio do Planalto informou que não vai se manifestar sobre as declarações do deputado Eduardo Bolsonaro.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?