metropoles.com

Com Bolsonaro, Aliança pelo Brasil colhe assinaturas em Brasília

O presidente comparou a Presidência da República a “um casamento de quatro ou oito anos. Ou, quem sabe, por mais tempo”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
bolsonaro
1 de 1 bolsonaro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Sem compromissos oficiais em sua agenda, o presidente Jair Bolsonaro participou, neste sábado (18/01/2020), na Associação Comercial do DF, de evento do Aliança pelo Brasil, partido que tenta criar para comandar após a sua saída do PSL.

O encontro, realizado após Bolsonaro sancionar o Orçamento de 2020 com o Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões, começou com a execução do Hino Nacional, ato transmitido pelo Facebook do presidente.

Líderes do Aliança pelo Brasil têm afirmado que não usarão a verba do Fundo Eleitoral, criado para compensar a vedação de financiamentos por pessoas jurídicas. Desde que o valor foi aprovado pelo Congresso em dezembro, Bolsonaro era pressionado para vetar o Fundo Eleitoral.

Ao chegar, Bolsonaro foi aplaudido e chamado de “mito”. “Queremos formar um partido compromissado com o futuro do país. A bandeira é de um Brasil melhor para todos, onde os valores familiares falam alto, de patriotismo, de defesa do nosso país”, discursou.

Ressaltou que a Presidência “não é uma lua de mel”. “É um casamento de quatro ou oito anos. Ou, quem sabe, por mais tempo, lá na frente”, afirmou, sem esclarecer exatamente o que queria dizer com “mais tempo”.

Durante a fala, o presidente também fez indiretas ao seu antigo partido, o PSL. “Como disse, é pesado. Decepções, ingratidões, gente que se revela depois que assume o poder, gente que pede cargo e responde: você já teve um cargo acima do nosso nome, o seu mandato”, citou o presidente. “Mas nem isso satisfez uma parte daqueles que chegaram conosco para ocupar a Câmara e o Senado Federal”, acrescentou.

Ele também comentou sobre reeleição e disse não se preocupar com isso, no momento: “Quem se preocupa com reeleição está fadado ao fracasso”

 

Durante a semana, a assessoria do presidente chegou a negar que Bolsonaro participaria do evento. Mas o chefe do Executivo Nacional decidiu intensificar a atuação como garoto-propaganda do novo partido.

Na tentativa de conseguir arrecadar, até março, as 491,9 mil assinaturas necessárias para colocar a legenda de pé a tempo de estrear nas eleições municipais, Bolsonaro pode viajar para 21 estados até o fim de fevereiro e participar pessoalmente da coleta de apoio em alguns desses locais, principalmente no Nordeste. Segundo a direção da legenda em criação, 100 mil assinaturas foram recolhidas até agora.

Os primeiros eventos ocorrem neste sábado em Brasília e João Pessoa (PB). Os dois últimos estão previstos para 16 de fevereiro no Rio de Janeiro (RJ) e em Palmas (TO). O Aliança prepara estrutura para receber um número mínimo de 2 mil apoiadores em cada encontro, que também deve ter a presença de deputados federais, do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente, e de dirigentes do partido em formação.

De acordo com o coordenador de compliance e governança do Aliança, Mário Lima, a sigla está priorizando a realização de reuniões no fim de semana para que Bolsonaro possa participar sem estar ocupado com despachos no Palácio do Planalto. “No meio de semana, ele é presidente, nos fins ele está livre”, disse. O ato de lançamento do Aliança foi em novembro de 2019.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?