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Caso Marielle: oposição quer convocar Moro para depor no Senado

O grupo vai apresentar um requerimento para pedir a presença do ministro em uma comissão para esclarecer a federalização da investigação

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Solenidade de Lançamento do Projeto em Frente Brasil
1 de 1 Solenidade de Lançamento do Projeto em Frente Brasil - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A oposição do Senado Federal vai apresentar um requerimento para convocar o ministro da Justiça, Sergio Moro, para depor na  Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor da Casa, sobre a eventual federalização da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Com a participação de líderes também da Câmara dos Deputados,  o grupo – formado não apenas por opositores, mas por lideranças de centro –, defendeu a independência dos poderes nas investigações do assassinato. Os parlamentares querem que o caso continue nas mãos do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil do estado.

Isso porque Moro enviou um ofício nesta quarta-feira (30/10/2019) ao procurador-geral da República, Augusto Aras, pedindo a abertura de um inquérito para investigar se houve uma tentativa de envolvimento indevido do nome do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), no caso.

Da Arábia Saudita, o mandatário do Planalto solicitou ao titular da Justiça que pedisse à Polícia Federal para escutar novamente o porteiro do condomínio de Bolsonaro na Barra da Tijuca, que havia mencionado o presidente em seu depoimento à equipe de investigação na capital carioca.

Segundo o líder do PT, o senador Humberto Costa (PT-PE), “não cabe ao ministro promover o pedido de abertura de inquérito para investigar uma testemunha e as autoridades que colheram o depoimento”.

O 1º vice-líder do PL, Marcelo Ramos (AM), disse que o “caso não pode ser coberto por uma nebulosidade na tentativa de federalização da investigação. Não podemos matar por discordância política”, afirmou.

“Estou aqui como um democrata. Se fosse o assassinato de um parlamentar de qualquer outro partido também estaria aqui. Os tiros que atingiram Marielle e Anderson, atingiram também a democracia”, completou.

O deputado Marcelo Freixo (PSol-RJ), informou ainda que vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para manter a investigação nas mãos do MPRJ e da Polícia Civil. “Não cabe a uma testemunha ser investigada pela Polícia Federal. Ela tem que ser investigada por quem investiga o caso”, concluiu.

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