Carlos sobre citação de Bolsonaro no caso Marielle: “Canalhice”
O vereador publicou um vídeo de supostos registros do condomínio da família no dia da morte da parlamentar, afirmando que não há suspeitas
atualizado
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O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-SP) usou as redes sociais, nesta quarta-feira (30/10/2019), para mostrar supostos registros internos do condomínio de Jair Bolsonaro (PSL), no Rio de Janeiro, afirmando que não há solicitação de entrada para a casa 58, como relatou o Jornal Nacional, da TV Globo. Ele ainda classificou como “canalhice” a notícia que cita o chefe do Executivo no inquérito para apurar a morte da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e do motorista Anderson Gomes.
“Nos registros é mostrado que às 17:13 uma solicitação de entrada foi feita por uma pessoa de nome Élcio para a casa 65. Nem antes, nem depois dessa ligação há tentativa de contato com Bolsonaro”, diz o vereador. Para Carlos, essa foi uma tentativa de “alimentar narrativas criminosas”.
A Globo, sabendo dos fatos e podendo esclarecê-los, preferiu levantar suspeitas contra o Presidente e alimentar narrativas criminosas. Um simples acesso aos registros internos do Condomínio mostra que no dia 14/03/2018 NENHUMA solicitação de entrada foi feita para a casa 58. pic.twitter.com/2nyFYqcwRk
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) October 30, 2019
O filho do presidente ainda criticou a emissora que veiculou as informações. “Os fatos foram deixados de lado para que ficasse no ar a suspeita. Nem eu imaginava que poderiam ser tão imundos! Lixos enganadores!”, declarou. E continuou: “Não há responsabilidade com a verdade! Fatos são meros detalhes. Inacreditável!”.
Segundo a matéria do Jornal Nacional, Élcio Queiroz, um dos investigados pela morte da vereadora, anunciou na portaria do condomínio onde vive a família Bolsonaro que visitaria o presidente, mas depois seguiu para a residência de Ronnie Lessa, autor dos disparos contra Marielle e o motorista Anderson Gomes.