Carlos Bolsonaro nega que EUA não tenham apoiado Brasil na OCDE
O filho do presidente da República disse no Twitter que parte da mídia deseja ver “o fracasso” do país
atualizado
Compartilhar notícia
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), negou que os Estados Unidos tenham retirado apoio à entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e disse que parte da mídia deseja ver “o fracasso do Brasil”.
“Os EUA não retiraram o apoio à entrada do Brasil na OCDE. Parte da mídia, inimiga dos interesses nacionais, não está noticiando fatos, mas externando seus desejos de ver o fracasso do Brasil, já que isso contribui para a volta do antigo modelo de prostituição da informação”, escreveu.
Mais cedo, a agência de notícias Bloomberg informou que os EUA desistiram de apoiar o Brasil na OCDE. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, teria rejeitado o pedido de discutir a entrada do Brasil no clube dos países mais ricos do mundo, ambição do atual governo.
Os EUA não retiraram o apoio à entrada do Brasil na OCDE. Parte da mídia, inimiga dos interesses nacionais, não está noticiando fatos, mas externando seus desejos de ver o fracasso do Brasil, já que isso contribui para a volta do antigo modelo de prostituição da informação.
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) October 10, 2019
A informação tem como base uma carta enviada ao secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, em 28 de agosto deste ano. O documento foi obtido pela agência de notícias. Pompeo acrescentou ainda que o governo norte-americano apoia apenas a Argentina, aliado político-econômico do Brasil, e a Romênia.
Na primeira viagem oficial aos Estados Unidos, Jair Bolsonaro tratou do tema com Donald Trump. Segundo os dois disseram na época, havia um entendimento de que o Brasil seria indicado.