Bolsonaro sobre Venezuela: “Apoiamos a liberdade da nação irmã”
Mais cedo, o chanceler Ernesto Araújo havia dito que o governo apoia os movimentos de Guaidó
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou, por meio das redes socais, apoio ao movimento capitaneado por Juan Guaidó para tentar derrubar o regime do ditador venezuelano, Nicolás Maduro.
“O Brasil se solidariza com o sofrido povo venezuelano escravizado por um ditador apoiado pelo PT, PSol e alinhados ideológicos. Apoiamos a liberdade desta nação irmã para que finalmente vivam uma verdadeira democracia”, declarou o presidente.
Para discutir a crise, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) convocou uma reunião nesta terça-feira com os ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e da Defesa, Fernando Azevedo, além do vice Hamilton Mourão para tratar da situação.
A caminho do encontro, o chanceler Ernesto Araújo declarou que é “positivo” que alas dos militares da Venezuela declarem apoio a Guaidó. “Precisamos ver a dimensão disso e o Brasil, desde o começo, apoia o processo de transição democrática”, disse Araújo.
Protestos
Mais cedo, o autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, chamou a população às ruas e declarou ter apoio de militares para pôr fim ao que ele chama de “usurpação’ na Venezuela.
Autoridades do governo de Nicolás Maduro, por sua vez, falam em tentativa de golpe de estado. Nas redes sociais, Guaidó também afirmou que se encontra com as principais unidades militares das Forças Armadas.
O autoproclamado presidente venezuelano organiza manifestação próximo a uma base aérea em Caracas. Mourão afirmou ter tido informações sobre o assunto apenas por meio da mídia até o momento, mas avaliou que a região da base área fica praticamente no centro da cidade, em uma região nobre, e é uma “área complicada”. Ele disse não ter conhecimento sobre eventual apoio de militares a Guaidó.