metropoles.com

Bolsonaro pressiona Congresso a aprovar excludente de ilicitude

Presidente disse que se projeto de lei não passar, não vai mais assinar ações de Garantia da Lei e da Ordem

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Andre Borges/Especial para o metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro fala na saída do Palácio da Alvorada
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro fala na saída do Palácio da Alvorada - Foto: Andre Borges/Especial para o metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que o governo enviará ainda nesta quarta-feira (20/11/2019) um projeto de lei que estabelece o excludente de ilicitude para militares das Forças Armadas, policiais federais e militares que estejam atuando em ações de Garantia da Lei e da Ordem, as chamadas GLOs.

Pela proposta, os agentes não precisarão responder processos em casos de eventuais mortes causadas durante as operações. “Não será só para o militar, não. Está aqui um major do meu lado”, apontou para um dos auxiliares. “Se estivesse no Rio de Janeiro, poderia estar em uma GLO. Há um imprevisto. É justo submetê-lo a uma auditoria militar e a 12 ou 15 anos de cadeia? Tem que ter um responsável. O responsável sou eu”, justificou Bolsonaro.

O presidente terá uma reunião ainda na manhã desta quarta-feira (20/11/2019) com o ministro da Defesa para fechar detalhes da proposta antes de ser enviada à Câmara dos Deputados.

Bolsonaro disse ainda que se o Congresso não aprova a medida, ele não assinará mais GLOs. “Se o Congresso não aprovar, não tem problema. Eu não assino mais GLO. A não ser que seja de interesse do governo”, completou.

O chefe do Executivo havia indicado no início de novembro que pediu ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, um estudo com o objetivo de estender o excludente de ilicitude para militares das Forças Armadas durante missões de Garantia da Lei e da Ordem.

Pacote anticrime
Medida semelhante, só que para policiais e agentes de segurança, constava do pacote anticrime enviado ao Congresso Nacional pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, mas foi retirada do texto pelo grupo de trabalho que debate o projeto na Câmara.

O excludente de ilicitude conta com a resistência de parlamentares ligados à luta pelos direitos humanos.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?