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Bolsonaro: fora da reforma, policiais serão alvo de lei complementar

Presidente afirmou que “tudo indica” que as categorias de segurança pública não conseguirão emplacar no Congresso mudanças na Previdência

atualizado

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Marcos Corrêa/PR
09/07/2019 Cerimônia de lançamento do Programa nacional de inc
1 de 1 09/07/2019 Cerimônia de lançamento do Programa nacional de inc - Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (09/07/2019), que “tudo indica” que categorias voltadas para a área da segurança pública deverão ficar fora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência em tramitação no Congresso. Essas categorias seriam contempladas em um novo Projeto de Lei Complementar (PLC) a ser editado após a promulgação da reforma.

Desde a semana passada, Bolsonaro tem atuado para viabilizar regras mais brandas para policiais federais no texto final. O presidente voltou a elogiar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e considera que a reforma será aprovada em dois turnos no Plenário da Casa até o próximo sábado.

Privilégios

Ao ser questionado se seriam necessários ajustes para atender aos policiais na reforma, Bolsonaro negou.

“Não. O que eu tenho falado é a questão do privilégio. Todo mundo está colaborando de uma forma ou de outra com essa questão da previdência, mas privilégio essa classe nunca teve. O ajuste passa por ai. Pelo que tudo indica, que chegou ao meu conhecimento é que essas classes da segurança publica deverão sair da PEC e deverão compor uma lei complementar tão logo seja promulgada essa PEC”, disse Bolsonaro.

Ele falou com a imprensa após participar da cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado: o Pátria Voluntária, no Hospital da Criança de Brasília José Alencar.

Em outro momento, Bolsonaro disse que “nunca é tarde para desfazer possíveis injustiças” no texto da reforma. “Uma ou outra categoria se sente prejudicada, é justo o reclame deles e o que se fala em possíveis transições”, declarou.

O presidente disse, ainda, que o presidente Rodrigo Maia “quer o melhor para o Brasil” e está empenhado na aprovação da nova Previdência. “O Rodrigo Maia, que é o comandante da Câmara dos Deputados no momento, juntamente com seus líderes, nós fizemos os contatos que foram possíveis via a nossa assessoria, no caso o ministro-chefe da Secretaria de Governo, General (Luiz Eduardo) Ramos, bem como nossos líderes, buscando colaborar neste sentido”, disse.

“Eu sei que o Rodrigo Maia quer o melhor para o Brasil, por isso está empenhado na aprovação dessa nova Previdência. Acreditamos que ela seja aprovada até sábado.”

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