Bolsonaro: Eduardo decidirá quando será feita indicação para embaixada
Segundo o presidente, o filho tem conversado com senadores a fim de sentir a disposição em aprovar o nome dele para o posto nos EUA
atualizado
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Caberá a Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) avaliar o melhor momento para que a indicação à Embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos (EUA), chegue ao Senado. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta quinta-feira (15/08/2019), que o filho tem conversado com os parlamentares para sentir a disposição em aprovar a escolha.
“Essa pergunta [quando o nome chegará ao Senado] tem de ser feita a ele [Eduardo Bolsonaro]. Ele é que está andando lá e vai sentir o melhor momento de mandar”, explicou o mandatário da República para jornalistas ao deixar o Palácio da Alvorada.
Nessa quarta-feira (14/08/2019), Bolsonaro admitiu que a indicação não tem votos suficientes para ser aprovada. De acordo com sondagem inicial, o governo teria apoio, mas em uma situação apertada. O chefe do Executivo nacional, por sua vez, pontuou que é preciso esperar para não correr riscos.
“A gente não pode correr o risco… Aquele pessoal que é do contra, eles não faltam. E quem é favorável costuma faltar. Então, essa vantagem apertada não nos dá garantia“, frisou.
Nesta quinta-feira, o presidente recebeu o prefeito de Miami, Francis Suarez, na companhia de Eduardo, no Palácio do Planalto. O norte-americano afirmou que os Estados Unidos veem com bons olhos a indicação para a representação brasileira.
“É claro que os Estados Unidos viriam com bons olhos qualquer pessoa que o governo indicasse para ser embaixador. O filho do presidente Eduardo Bolsonaro estava presente na audiência e tratamos de questões em três línguas inclusive”, enfatizou o prefeito.
“Respeitaremos e acolheremos quem quer que ele escolha, sobretudo sendo o filho do presidente. Fiquei muito bem impressionado com a postura dele e a capacidade de tratar questões em várias línguas”, salientou.
O próprio presidente tem conversado com senadores para convencê-los a apoiar Eduardo, que já recebeu o agrément — uma espécie de aval do governo de Donald Trump. Agora, o Planalto precisa mandar uma mensagem ao Senado apresentando o nome do deputado para ocupar o cargo na representação brasileira.
O filho de Jair Bolsonaro passará, então, por uma sabatina em comissão. Além do colegiado, o nome precisa ser aprovado pelo plenário do Senado.