Bolsonaro: discurso na ONU não foi agressivo, mas “contundente”
Presidente falou sobre repercussão de questões ambientais, atacou países, fez críticas ao socialismo e defendeu liberdade econômica
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) negou que tenha sido agressivo no discurso de abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na manhã desta terça-feira (24/09/2019). Bolsonaro avalia que fez um discurso “contundente”.
O comentário foi feito a jornalistas em Nova York, quando o presidente deixou o hotel em que está hospedado para almoçar. “Acho que foi um discurso bem objetivo, contundente. Não foi agressivo, mas nós buscamos restabelecer a verdade das questões que estávamos sendo acusados no Brasil”, declarou, segundo o Estadão.
Bolsonaro manteve o tom que tem adotado ao longo dos últimos meses a respeito do desmatamento e das queimadas na Amazônia e voltou a confrontar, mesmo que indiretamente, o presidente da França, Emmanuel Macron.
O chefe do Executivo brasileiro disse, ainda, que sua gestão marca um período de “renascimento” do país, após estar “à beira do socialismo” e reforçou o discurso de liberdade econômica.
Em vídeo divulgado pelo Palácio do Planalto, Bolsonaro reforçou a autoanálise positiva. “A Assembleia Geral da ONU até veio em uma hora certa. O Brasil estava sendo enxovalhado por parte da mídia externa no tocante à questão ambiental e preservação da nossa Amazônia”, afirmou.