Bolsonaro cancela ida a Davos e estuda enviar representante
Segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, o quesito segurança foi um dos motivos da decisão
atualizado
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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) não irá à viagem ao Fórum Econômico de Davos, na Suíça, que será realizado no fim deste mês. O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, confirmou o cancelamento e disse que um dos quesitos analisados foi a segurança do chefe do Executivo federal brasileiro.
No entanto, Barros esclareceu que esse não foi o motivo único para que Bolsonaro declinasse da ida a Davos. Segundo o porta-voz, foi “um somatório de análises dos fatos que ocorrem na última semana”.
“Segurança é um dos aspectos analisados pela assessoria do presidente. Não é prioritária nem minoritária, incluímos sim análises de risco. Mas não é por isso que ele deixou de ir. Foi um somatório de análises de fatos que ocorreram na última semana”, explicou.
Substituto
Sem a presença de Bolsonaro, o governo federal estuda enviar outro representante ao evento. Porém, Barros afirmou que o presidente ainda não definiu quem o substituirá. O mandatário do Planalto confirmou apenas a viagem à Índia, também agora em janeiro.
O porta-voz explicou que as viagens não têm o mesmo padrão, por isso houve apenas um cancelamento. “Davos é uma atividade que está orientada para a área econômica e [Bolsonaro] já esteve no ano passado”, justificou. Na Índia, haverá um encontro com chefes de Estado.
No início da semana, Bolsonaro afirmou que cogitava não ir ao evento. “O mundo tem seus problemas de segurança. Pode ser [arriscado], de acordo com o que acontecer até lá. A gente acompanha via mídia, via GSI [Gabinete de Segurança Institucional], via Abin [Agência Brasileira de Inteligência], via Polícia Federal, outras fontes”, disse na ocasião.