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Áudios sugerem interesse do PCC em atentado à faca contra Bolsonaro

Gravações feitas pelo setor de Inteligência da Polícia Federal foram entregues ao Palácio do Planalto

atualizado

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Facada em Jair Bolsonaro
1 de 1 Facada em Jair Bolsonaro - Foto: Reprodução

A Polícia Federal apresentou ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), áudios que indicam o possível interesse do Primeiro Comando da Capital (PCC) no atentado do qual o político foi vítima, em setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral.

As conversas foram captadas pelo setor de Inteligência da PF e sustentam uma das linhas de investigação de inquérito que apuram se Adélio Bispo, autor da facada, agiu a mando de alguém.

Bolsonaro relatou nesta quinta-feira (28/2), durante café da manhã com alguns jornalistas no Palácio do Planalto, ter ouvido os áudios. Na ocasião, o presidente não mencionou ter recebido o material da Polícia Federal. O Estado não foi convidado para o encontro.

O jornal apurou que o presidente teve acesso ao material da PF em encontro no Planalto na segunda-feira. Estavam presentes na reunião, o delegado federal responsável pelo caso, Rodrigo Morais; o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro; e o superintendente da PF em Minas Gerais, delegado Cairo Costa Duarte.

Antes da reunião, Moro disse à imprensa que o presidente seria informado do andamento do inquérito, ainda sem conclusão. “O presidente é a vítima, então, é interessado. Então, será apresentado a ele o resultado da investigação até o momento”, disse o ministro na ocasião.

Atualmente, o inquérito sobre o atentado está na fase final, e a principal linha de investigação tenta esclarecer se o PCC teve participação no ataque. Um dos focos é saber se a facção criminosa financiou a defesa de Adélio no caso.

Filhos
Na conversa com jornalistas, nesta quinta, Bolsonaro também fez comentários sobre as polêmicas envolvendo declarações de seus filhos nas redes sociais. O presidente afirmou que “os filhos não mandam no governo”, quando perguntado sobre o comportamento do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), pivô de uma crise que culminou com a queda de Gustavo Bebianno da equipe de ministros.

“Nenhum filho manda no governo, isso não existe”, disse o presidente, segundo o UOL. A declaração foi confirmada ao Estado pela Secretaria de Comunicação da Presidência.

Assim que o comentário do presidente foi divulgado, Carlos reagiu pelo Twitter. “Como vocês são baixos! Nenhum dos filhos mandam [sic] no governo mesmo e qualquer um que conversa com o presidente deve e tem de ser filtrado”, escreveu.

Bolsonaro comentou, ainda, sobre os desentendimentos que culminaram com a demissão de Bebianno. Ele lamentou o vazamento de conversas pelo WhatsApp entre os dois, que resultou na demissão do ministro e ex-presidente do PSL, partido do presidente. Os áudios foram vazados por Bebianno.

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