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Amazônia: Bolsonaro diz que vai à ONU nem que seja de cadeira de rodas

Presidente passará por nova cirurgia no abdômen para corrigir problemas em decorrência da facada que levou durante a campanha

atualizado

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Bolsonaro fala com imprensa na saída do Palácio da Alvorada
1 de 1 Bolsonaro fala com imprensa na saída do Palácio da Alvorada - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) confirmou que comparecerá à abertura da 73ª reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas “nem que seja de cadeira de rodas”. O encontro ocorre no fim de setembro, mas o presidente passará por uma nova cirurgia no abdômen para corrigir problemas em decorrência da facada que levou durante a campanha eleitoral.

Nesta segunda-feira (02/09/2019), Bolsonaro indicou que não pretende faltar à abertura, tradicionalmente feita pelo Brasil, que terá como um dos temas a serem discutidos em 2019 a preservação da Amazônia.

“Vou comparecer nem que seja de cadeira de rodas, de maca, porque quero falar sobre a Amazônia. Com bastante conhecimento e com patriotismo, quero falar sobre essa área ignorada por tantos governos que me antecederam. Ela foi praticamente vendida para a mundo”, afirmou. “Eu não vou aceitar esmola de país nenhum a pretexto de preservar a Amazônia que, na verdade, está sendo loteada e vendida”, completou.

O encontro ocorre no dia 22 de setembro. Até lá, o presidente espera ter se recuperado da cirurgia que fará nesta semana. “Toda cirurgia é um risco, mas essa, em relação às últimas três, vai ser a menos invasiva. A que oferece menor risco. Eu, que já estive do outro lado da morte, vou passar por um momento igual novamente”, comentou.

Bolsonaro disse que o discurso na ONU será a chance de falar para o mundo sobre a Amazônia. “Não vou deixar passar essa oportunidade”.

“Se eu fosse, desculpe o linguajar, vaselina, se tivesse voltado para cá e demarcado 30 reservas indígenas, mais área de proteção ambiental e parques nacionais, a Amazônia seria o Polo Sul ou o Polo Norte. Não estaria pegando fogo em lugar nenhum. O que eles querem, cada vez mais, ao demarcar mais terras, é inviabilizá-las para nós”, sinalizou o chefe do Executivo, antecipando o conteúdo da defesa na ONU.

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