Aliados de Bolsonaro fazem vigília em hospital após piora do candidato
Tropa do presidenciável tem se mobilizado para acompanhar de perto estado de saúde do presidenciável
atualizado
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Surpreendidos com o agravamento da situação de Jair Bolsonaro (PSL), aliados do presidenciável se mobilizaram para acompanhar de perto os desdobramentos da cirurgia de emergência a que o político foi submetido na madrugada desta quinta-feira (13/9) após um inchaço na região abdominal. O revés levou Bolsonaro de volta à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein.
O deputado federal e candidato ao senado por São Paulo (SP) Major Olimpio (PSL) é um dos integrantes do grupo Bolsonaro a fazer uma vigília no hospital. Segundo ele a cirurgia de Bolsonaro durou cerca de uma hora. De acordo com o relato, ainda às 23h10 da quarta-feira (12) o médico responsável já tinha gravado uma mensagem em áudio para comunicar que o procedimento fora bem sucedido.
O quadro de Bolsonaro, segundo Olímpio, é estável porém ainda grave. O aliado disse que Bolsonaro acordou às 4h, após essa cirurgia. “Ele não tinha passado bem. É normal quando uma pessoa fica um tempo sem atividade intestinal. Fizeram uma tomografia e viram que tinha dado aderência nas alças do intestino. Ele sentiu dores fortes, náusea e vomitou”, relata o deputado federal e candidato ao Senado pelo estado de São Paulo.
O filho Carlos Bolsonaro tem ficado integralmente no hospital, assim como o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno. Enquanto o candidato não tem alta, ambos concentram os atos públicos de campanha pelo estado estado de São Paulo.
Para esta sexta (14) está programada uma agenda pública com major Olímpio e o outro filho do candidato Eduardo Bolsonaro, acompanhados do astronauta Marcos Pontes, pelo interior do estado, passando por Assis, Marília, Ourinhos, Santa Cruz do Rio Pardo e Bauru. A mobilização, conforme a tropa de Bolsonaro, é pela vitória em primeiro turno.