Agressor de Bolsonaro já tinha passagem por lesão corporal, diz PM
Segundo a corporação mineira, ocorrência foi registrada em 2013 na cidade de Montes Claros, cidade natal de Adélio Bispo de Oliveira
atualizado
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Identificado e preso após atingir Jair Bolsonaro (PSL) com uma facada durante agenda do candidato em Juiz de Fora (MG) nesta quinta-feira (6/9), Adélio Bispo de Oliveira, 40 anos, tem passagem pela polícia. Segundo a corporação mineira, há um registro de lesão corporal na ficha de Adélio. O crime foi cometido em 2013, na cidade de Montes Claros (MG), onde ele nasceu.
“Ele tem passagem por lesão corporal e [a ocorrência]é de 2013”, afirma o major Flavio Santiago, chefe da comunicação da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. O militar enalteceu o trabalho da PMMG na cidade da Zona da Mata. “Se a polícia não interviesse a situação dele [Adélio] poderia ter ficado pior. Esse atentado foge completamente do processo de normalidade”, acrescentou.
Ainda segundo o major Santiago, dentro da viatura da PMMG, o agressor disse que atacou Bolsonaro por “motivo pessoal”. A corporação fez buscas na casa de Adélio e conversou com os familiares do agressor. Segundo a GloboNews, os parentes confirmaram que o homem tem comportamento agressivo e desconfiam que ele sofra de algum distúrbio mental; no entanto, por falta de condições financeiras, Adélio não foi submetido a exames clínicos.
Escolta
Em suas agendas, Bolsonaro tem sido acompanhado por uma equipe da Polícia Federal. Por lei, candidatos à Presidência da República têm direito a escolta durante o período eleitoral. Em agenda no interior de São Paulo, ele chegou a utilizar colete à prova de balas. No momento do ataque em Juiz de Fora, contudo, ele não estava utilizando o item de proteção. Os agentes federais que o acompanhavam foram os responsáveis pela prisão de Adélio e a PF instaurou inquérito para investigar as circunstâncias do ataque.