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Pólio: governo lança plano com aposta em união nacional para prevenção

Cobertura vacinal está em queda no Brasil. Dia Mundial de Luta pela Erradicação da Poliomielite é celebrado nesta terça-feira (1º/11)

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1 de 1 vacinação gotinha poliomielite - Foto: Myke Sena/Especial Metropoles

O Ministério da Saúde vai reunir gestores de todas as unidades federativas para discutir o cenário da poliomielite no Brasil. A informação foi divulgada nesta terça-feira (1º/11) durante o lançamento do Plano Nacional de Resposta a um Evento de Detecção de Poliovírus no Brasil.

O documento foi lançado na data em que se comemora o Dia Mundial de Luta pela Erradicação da doença. Nesta data, o Brasil também celebra 32 anos sem registros de poliomielite.

Apesar da eliminação da doença no Brasil, o cenário ainda é alarmante. As coberturas vacinais estão em queda no país desde 2015 e preocupam especialistas.

“A nossa política de vacinação é uma das mais importantes políticas públicas no nosso país. São mais de 22 vacinas disponibilizadas no PNI. Hoje, nos reunimos para mais uma vez reforçar o nosso compromisso de manter o nosso país como um país livre da poliomielite”, afirmou Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.

De acordo com a pasta, o objetivo do plano é “estabelecer diretrizes de resposta” nas esferas federal, estadual e municipal. Além disso, o projeto visa fortalecer a vigilância epidemiológica, garantir o acesso universal aos serviços de vacinação contra a doença e melhorar a vigilância laboratorial.

“O foco também está em desenvolver a capacidade nacional e operacional dos estados e dos municípios para manter a poliomielite eliminada do território nacional”, informou a pasta.

Nos dias 17 e 18 de novembro, o ministério promoverá uma discussão do plano com os gestores estaduais. No início de 2023, a pasta pretende capacitar profissionais para situações de emergência de poliovírus no Brasil e no contexto da erradicação.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

Agência Brasil
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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Queda na cobertura de vacina da pólio

Durante o evento, a representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Socorro Gross, ressaltou a iminência do retorno da poliomielite ao mundo.

“Temos uma ameaça real. Na nossa região, temos só 14 países que têm baixo risco de introdução, os outros têm alto risco pela baixa cobertura de vacinação. Os movimentos de comércio, turismo e fronteiras fazem com que o país seja mais vulnerável”, explicou.

A cobertura está em baixa em todas os níveis de vacinação contra a poliomielite. O índice ficou abaixo dos 70% em todos os níveis no ano de 2021. A aplicação em crianças de 4 anos de idade ficou em 54,31%. A meta do governo é 90%.

Veja histórico de queda da cobertura vacinal no Brasil:

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