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Policial que prendeu assassino do pai: “Falei a ele quem eu era”

O crime aconteceu em 1999 e o assassino estava foragido desde 2016. Gislayne participou da operação que prendeu Raimundo Alves Gomes

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Divulgação/ Polícia Civil de Roraima
O crime aconteceu em 1999 e o assassino estava foragido desde 2016. Gislayne participou da operação que prendeu Raimundo Alves Gomes - Metrópoles
1 de 1 O crime aconteceu em 1999 e o assassino estava foragido desde 2016. Gislayne participou da operação que prendeu Raimundo Alves Gomes - Metrópoles - Foto: Divulgação/ Polícia Civil de Roraima

São Paulo — A escrivã Gislayne Silva de Deus (foto em destaque) prendeu, nessa quarta-feira (25/9), o assassino de seu pai. O crime ocorreu há 25 anos. Mais velha dos cinco filhos de Givaldo José Vicente de Deus, Gislayne formou-se em direito, prestou concurso e passou a trabalhar com investigações na Delegacia de Homicídios de Roraima.

A policial tinha 9 anos quando o pai foi assassinado com um tiro à queima-roupa, em 1999. Raimundo Alves Gomes cobrava uma dívida de R$ 150 do pai de Gislayne. Hoje, com 36 anos, ela participou da operação da Polícia Civil de Roraima que o prendeu.

“Quando eu vi que o responsável pela morte do meu pai estava preso, eu tive uma crise de choro. Foi uma explosão de sentimentos que viraram lágrimas de alívio, pois parecia que esse dia nunca chegaria”, relatou a escrivã ao G1.

A policial também disse que fez questão de contar ao criminoso quem era. “Quando o vi na delegacia, fiz questão de dizer a ele quem eu era e que eu tinha sido responsável pelo cumprimento do mandado de prisão”, falou.

Foragido da Justiça
Raimundo estava foragido desde 2016, quando teve o primeiro mandado de prisão expedido. Ele foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato de Givaldo. Segundo a Polícia Civil de Roraima, ele quase foi absolvido neste mesmo ano, por falta da oitava testemunha, que acabou sendo encontrada depois e resultou na condenação do autor do crime.

Nessa quinta-feira (26/8), o assassino passou por uma audiência de custódia. A prisão foi mantida e ele foi encaminhado para o sistema prisional de Roraima.

Gislayne decidiu se tornar policial para fazer justiça no caso do pai. Ela começou na Polícia Penal e depois passou para a Polícia Civil, onde participou da operação que prendeu o assassino, com 60 anos, na região de chácaras do bairro Nova Cidade.

 

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