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Policial que matou petista no Paraná tem júri remarcado para 2025

É a terceira vez que o julgamento do policial Jorge Guaranho é remarcado. Júri será apenas em fevereiro de 2025, quase 3 anos após o crime

atualizado

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Montagem com fotos coloridas de Joge Guaranho e Marcelo Arruda - Metrópoles
1 de 1 Montagem com fotos coloridas de Joge Guaranho e Marcelo Arruda - Metrópoles - Foto: Reprodução

O ex-policial penal Jorge Guaranho, que responde pelo homicídio do guarda municipal e petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR), teve o julgamento marcado apenas para o início de 2025. O crime foi cometido em julho de 2022. Essa é a terceira vez que o julgamento é adiado.

A decisão foi promulgada pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba, na segunda-feira (5/8). As sessões de julgamento foram marcadas para os dias 11,12 e 13 de fevereiro de 2025.

O júri estava inicialmente marcado para maio deste ano, em Foz do Iguaçu (PR), município onde o crime ocorreu. Porém, após recurso, a defesa de Jorge Guaranho conseguiu suspender a data e transferir o julgamento para outra comarca. Com a nova decisão, o policial será julgado em Curitiba.

Para a defesa, se o júri fosse realizado em Foz do Iguaçu, Jorge Guaranho não teria direito “a uma defesa plena”, já que, para os advogados que o defendem, não existiria imparcialidade entre os jurados na cidade.

O pedido foi acolhido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) e o caso transferido para a capital.

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Eduardo Bolsonaro e Jorge da Rocha Guaranho
Jorge José da Rocha Guaranho gritou "aqui é Bolsonaro", quando chegou atirando em festa, diz testemunhas
José Jorge Guaranho é apoiador de Bolsonaro
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Jorge José da Rocha Guaranho, policial penal acusado de matar o petista Marcelo Arruda

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Eduardo Bolsonaro e Jorge da Rocha Guaranho

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Jorge José da Rocha Guaranho gritou "aqui é Bolsonaro", quando chegou atirando em festa, diz testemunhas

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José Jorge Guaranho é apoiador de Bolsonaro

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Essa é a terceira vez que o julgamento é remarcado. Inicialmente previsto para 7 de dezembro de 2023, foi adiado pela primeira vez. Posteriormente, o júri foi marcado para 4 de abril de 2024, porém, foi postergado, pela segunda vez, após os advogados do ex-policial abandonaram o fórum de Foz do Iguaçu (PR).

Remarcado para 2 de maio deste ano, o julgamento foi, mais uma vez, transferido para outra data.

No total, 12 pessoas serão ouvidas entre 11,12 e 13 de fevereiro de 2025. Entre elas, testemunhas oculares e peritos. Os familiares da vítima terão reserva de assentos no tribunal.

Jorge Guaranho está preso no Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, onde aguarda seu julgamento.

O advogado que atua na assistência da acusação do caso se pronunciou após a definição de novas das datas para o júri popular em Curitiba.

“O que se espera é que, dessa vez, apesar dos sucessivos recursos da defesa, esse júri se realize e que seja feita a justiça a Marcelo Arruda, à sua família e a todos aqueles que buscam e esperam a dignidade da pessoa humana e das vítimas de um crime brutal como esse”, afirma Daniel Godoy, da assistência de acusação do caso Marcelo Arruda.

O caso

O guarda municipal e tesoureiro municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, na noite de 9 de julho de 2022, em Foz do Iguaçu. A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao até então pré-candidato às eleições daquele ano, Luiz Inácio Lula da Silva.

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A festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores
O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado durante sua festa de aniversário de 50 anos
Eles também vão cobrar uma posição da PGR em relação ao assassinato do petista por um policial bolsonarista
A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas
O guarda municipal Marcelo Arruda era filiado ao PT e apoiador de Lula
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Marcelo Arruda foi assassinado durante a festa de aniversário dele

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A festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores

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O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado durante sua festa de aniversário de 50 anos

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Eles também vão cobrar uma posição da PGR em relação ao assassinato do petista por um policial bolsonarista

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A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas

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O guarda municipal Marcelo Arruda era filiado ao PT e apoiador de Lula

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Enterro de Marcelo Arruda

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Presidente Jair Bolsonaro conversa com irmãos do guarda civil e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda

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Por volta das 23h, o ex-policial penal e autodeclarado apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro Jorge Guaranho invadiu a comemoração e, após uma discussão com o aniversariante, atirou em Marcelo. Ele teria proferido “aqui é Bolsonaro, porra!” antes de efetuar os disparos, de acordo com uma testemunha.

Veja o vídeo:

 

Marcelo chegou a reagir com 10 tiros e quatro deles acertaram Jorge José, que precisou ficar internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após a recuperação, ele teve a prisão preventiva decretada. Depois, não resistiu aos ferimentos e morreu.

O petista deixou três filhos. Entre eles, uma bebê que tinha apenas um mês de vida na data do crime.

 

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